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Estado de Minas INVESTIMENTO

Mesmo na pandemia, cresce em Minas produ��o de equipamentos em a�o

F�brica situada em Cl�udio expande neg�cios e passa a fornecer maquin�rio para com�rcios diversificados e grandes redes de supermercados


08/07/2021 15:18 - atualizado 09/07/2021 12:37

A Amapa, em Cláudio, investe R$ 50 milhões para ampliar produção e número de empregos de 570 para mais de mil(foto: Gabriel Araújo/Divulgação )
A Amapa, em Cl�udio, investe R$ 50 milh�es para ampliar produ��o e n�mero de empregos de 570 para mais de mil (foto: Gabriel Ara�jo/Divulga��o )

Impulsionada pela pandemia, a ind�stria de g�ndolas e prateleiras � um term�metro do crescimento de cadeia produtiva, que vive um boom com a pandemia. Os setores essenciais, principalmente de alimentos e farmac�uticos, que n�o fecharam as portas em decorr�ncia das imposi��es do distanciamento social, expandiram seus neg�cios e cada vez mais necessitam desses equipamentos para novas lojas ou substitui��es de produtos j� obsoletos.
Em Minas, uma ind�stria de instala��es para armazenamento em a�o, a Amapa, situada em Cl�udio, na Regi�o Central do estado, apresentou seu melhor resultado em 30 anos de exist�ncia. Nos cinco primeiros meses de 2021, registrou um crescimento de 98% nas vendas, em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado. A expectativa � de aumento de 40% at� o final do ano.
 
Gabriel Dias Faria, gerente de Marketing e Comercial da Amapa, diz que empresa já negocia com outros países(foto: Gabriel Araújo/Divulgação )
Gabriel Dias Faria, gerente de Marketing e Comercial da Amapa, diz que empresa j� negocia com outros pa�ses (foto: Gabriel Ara�jo/Divulga��o )
 
 
A ind�stria investir� R$ 50 milh�es, em 2021, para ampliar a fabrica��o de produtos de a�o e construir um novo parque fabril, tamb�m em Cl�udio, e modernizar a matriz com novos equipamentos. O n�mero de funcion�rios dever� crescer em ritmo ainda maior, saindo dos atuais 570 profissionais para mais de mil at� o fim de 2022.
 
A empresa, de acordo com Gabriel  Dias Faria, gerente dos setores de Marketing e Comercial da Amapa,  come�ou h� 37 anos em uma estrutura familiar, mas em 2001 iniciou a comercializa��o de g�ndolas leves. Hoje, conta com 10 mil pessoas que comercializam seus produtos em todo o pa�s, e come�a a expandir os neg�cios para pa�ses da Am�rica Latina.

Com o setor aquecido, a empresa ampliou sua planta para 50 mil metros quadrados, sendo 25 mil de �rea produtiva de linhas leves e pesadas. Gabriel explica que os equipamentos leves s�o destinados aos pequenos e m�dios com�rcios, como supermercados menores, mercerias, farm�cias de bairros e pet shops. Produtos com maior capacidade de peso s�o destinados a investimentos superiores a 200 metros.
 
"Estamos acompanhando a tend�ncia mundial de descentraliza��o dos mercados, que migram dos grandes centros para periferias, bairros e cidades menores. As pessoas priorizam trabalhar e consumir mais pr�ximo de casa. Com a pandemia, isso foi acelerado, da mesma forma que as reuni�es online acelereraram a tecnologia em 20 anos", constata o gerente da empresa. 
 
As g�ndolas pesadas tamb�m atendem aos mercados que trabalham no atacado, outro setor em expans�o. Diante das tend�ncias de aumento de pre�os dos alimentos e componentes de cesta b�sica, pequenos e m�dios comerciantes e fam�lias procuram adquirir produtos em maior quantidade, para estoque. "At� mesmo no e-commerce, houve aumento da demanda de paletes, utilizados para armazenar produtos em um �nico local", explica Gabriel. 
 
Outros produtos que tiveram crescimento s�o as linhas de m�veis para escrit�rio, como arm�rios e roupeiros, puxados pelo maior tempo que as pessoas ficam em casa. "At� na constru��o civil houve expans�o de demanda de arm�rios, roupeiros e utens�lios, j� que � uma �rea que tamb�m cresceu."
 
Diretor de expans�o e opera��es do grupo Super Nosso, Wenilton Soares Fialho recohece que a demanda de mercados e supermercados aumentou muito durante a pandemia. "O volume de uso de g�ndoloa explodiu. E, por outro lado, o aumento consecutivo do a�o e a falta do produto no mercado acabaram por afetar os prazos de entrega, que esticaram bastante, de 60 para 120, entre produ��o e entrega."
 
Redes de supermercados, como a Super Nosso, fazem planejamento anual, para n�mero de lojas a serem inauguradas e as que ser�o reformadas, que precisam de substitui��o de equipamentos. Os pre�os s�o negociados com a ind�stria e s�o fechados pacotes para ganho de produ��o e custo. 
 
"Quando a pandemia foi reconhecida pela Organiza��o Mundial de Sa�de, no final de fevereiro de 2020,  a ind�stria e as �reas n�o essenciais precisaram fechar. Num primeiro momento deram f�rias coletivas e o retorno aconteceu de forma gradativa. Isso impactou muito nos prazos de entrega", explica Wenilton.
 
Com prazos esticados e a escassez de produtos no mercado, algumas redes que atuam em Minas Gerais e que compravam g�ndolas, paletes e prateleiras em outros estados voltaram os olhos para a ind�stria no estado. A Super Nosso firmou parceria com a rede Carrefour para usar a bandeira em oito lojas e abriu mais oito, al�m de mais duas com a bandeira Momento. O objetivo � abrir mais quatro, com as bandeiras Apoio e Super Nosso at� o fim do ano.  
 

Ano anterior tamb�m foi produtivo 

 
O ano de 2020 tamb�m foi positivo para o setor supermercadista, que acumulou alta real (deflacionada pelo IPCA/IBGE) de 9,36%, de janeiro a dezembro, em rela��o ao mesmo per�odo de 2019, de acordo com o �ndice Nacional de Vendas da Associa��o Brasileira de Supermercados (ABRAS), apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade. Em dezembro, as vendas avan�aram 18,13% em rela��o a novembro, e quando comparadas ao m�s de dezembro de 2019, o crescimento foi de 11,54%.
 
O setor farmac�utico passou por transforma��es, diante da pandemia, com a restri��o de circula��o de pessoas e precisou reestudar a gest�o de estoque, vendas digitais, diversifica��o de produtos para atender � demanda de itens de higiene, por exemplo, e at� a realiza��o de exames r�pidos da COVID-19 nas lojas. Com a adaptabilidade, o setor ainda garantiu um crescimento de 7,4% no ano passado, segundo o IBGE.



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