
Impulsionada pela pandemia, a ind�stria de g�ndolas e prateleiras � um term�metro do crescimento de cadeia produtiva, que vive um boom com a pandemia. Os setores essenciais, principalmente de alimentos e farmac�uticos, que n�o fecharam as portas em decorr�ncia das imposi��es do distanciamento social, expandiram seus neg�cios e cada vez mais necessitam desses equipamentos para novas lojas ou substitui��es de produtos j� obsoletos.
Em Minas, uma ind�stria de instala��es para armazenamento em a�o, a Amapa, situada em Cl�udio, na Regi�o Central do estado, apresentou seu melhor resultado em 30 anos de exist�ncia. Nos cinco primeiros meses de 2021, registrou um crescimento de 98% nas vendas, em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado.
A expectativa � de aumento de 40% at� o final do ano. A ind�stria investir� R$ 50 milh�es, em 2021, para ampliar a fabrica��o de produtos de a�o e construir um novo parque fabril, tamb�m em Cl�udio, e modernizar a matriz com novos equipamentos. O n�mero de funcion�rios dever� crescer em ritmo ainda maior, saindo dos atuais 570 profissionais para mais de mil at� o fim de 2022.
A expectativa � de aumento de 40% at� o final do ano. A ind�stria investir� R$ 50 milh�es, em 2021, para ampliar a fabrica��o de produtos de a�o e construir um novo parque fabril, tamb�m em Cl�udio, e modernizar a matriz com novos equipamentos. O n�mero de funcion�rios dever� crescer em ritmo ainda maior, saindo dos atuais 570 profissionais para mais de mil at� o fim de 2022.
A empresa, de acordo com Gabriel Dias Faria, gerente dos setores de Marketing e Comercial da Amapa, come�ou h� 37 anos em uma estrutura familiar, mas em 2001 iniciou a comercializa��o de g�ndolas leves. Hoje, conta com 10 mil pessoas que comercializam seus produtos em todo o pa�s, e come�a a expandir os neg�cios para pa�ses da Am�rica Latina.
Com o setor aquecido, a empresa ampliou sua planta para 50 mil metros quadrados, sendo 25 mil de �rea produtiva de linhas leves e pesadas. Gabriel explica que os equipamentos leves s�o destinados aos pequenos e m�dios com�rcios, como supermercados menores, mercearias, farm�cias de bairros e pet shops. Produtos com maior capacidade de peso s�o destinados a investimentos superiores a 200 metros.
"Estamos acompanhando a tend�ncia mundial de descentraliza��o dos mercados, que migram dos grandes centros para periferias, bairros e cidades menores. As pessoas priorizam trabalhar e consumir mais pr�ximo de casa. Com a pandemia, isso foi acelerado, da mesma forma que as reuni�es online aceleraram a tecnologia em 20 anos", constata o gerente da empresa.
As g�ndolas pesadas tamb�m atendem aos mercados que trabalham no atacado, outro setor em expans�o. Diante das tend�ncias de aumento de pre�os dos alimentos e componentes de cesta b�sica, pequenos e m�dios comerciantes e fam�lias procuram adquirir produtos em maior quantidade, para estoque. "At� mesmo no e-commerce, houve aumento da demanda de paletes, utilizados para armazenar produtos em um �nico local", explica Gabriel.
Escrit�rio
Outros produtos que tiveram crescimento s�o as linhas de m�veis para escrit�rio, como arm�rios e roupeiros, puxados pelo maior tempo que as pessoas ficam em casa. “At� na constru��o civil houve expans�o de demanda de arm�rios, roupeiros e utens�lios, j� que � uma �rea que tamb�m cresceu."
Diretor de expans�o e opera��es do grupo Super Nosso, Wenilton Soares Fialho reconhece que a demanda de mercados e supermercados aumentou muito durante a pandemia. "O volume de uso de g�ndola explodiu. E, por outro lado, o aumento consecutivo do a�o e a falta do produto no mercado acabaram por afetar os prazos de entrega, que esticaram bastante, de 60 para 120 dias, entre produ��o e entrega.”
"Quando a pandemia foi reconhecida pela Organiza��o Mundial de Sa�de, no final de fevereiro de 2020, a ind�stria e as �reas n�o essenciais precisaram fechar. Isso impactou muito nos prazos de entrega", explica Wenilton. Com prazos esticados e a escassez de produtos no mercado, algumas redes que atuam em Minas Gerais e que compravam g�ndolas, paletes e prateleiras em outros estados voltaram os olhos para a ind�stria no estado.
