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Estado de Minas ECONOMIA

Consumidores devem pagar R$ 13,1 bilh�es por uso de energia de t�rmicas neste ano


12/07/2021 15:59

O uso de usinas termel�tricas por conta da escassez nos reservat�rios das principais hidrel�tricas deve custar R$ 13,1 bilh�es at� novembro deste ano aos consumidores. Devido � crise h�drica, o governo autorizou o uso de todas essas usinas, at� mesmo as mais caras, para garantir o abastecimento de energia no Pa�s. A despesa bilion�ria ser� embutida nas tarifas de energia no pr�ximo ano.

A estimativa atual representa um aumento de 45% no valor previsto em junho pelo Minist�rio de Minas e Energia (MME), de R$ 8,99 bilh�es. O montante resultaria em um aumento adicional de 5% no custo da energia, a ser repassado para as tarifas no pr�ximo ano. A pasta n�o informou nova estimativa de impacto do custo das t�rmicas nas tarifas, que deve ser ainda mais alto. A revis�o do valor foi divulgada pelo portal G1 e confirmada pelo Broadcast.

O custo da gera��o de energia tamb�m � repassado aos consumidores por meio das bandeiras tarif�rias. Com o agravamento da crise h�drica e a falta de perspectiva de chuvas, a Ag�ncia Nacional de Energia El�trica reajustou em 52% a taxa embutida atualmente nas contas de luz. A chamada bandeira vermelha patamar 2 passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Esse n�o �, por�m, o �nico reajuste programado para os pr�ximos meses. A ag�ncia discute uma segunda corre��o dos valores, que prev� que a bandeira vermelha patamar 2 pode ser elevada para R$ 11,50 a cada 100 kWh consumidos. A avalia��o � que o reajuste aprovado n�o ser� suficiente para cobrir os custos das t�rmicas. H� tamb�m uma preocupa��o para evitar um d�ficit na Conta bandeiras, j� que isso tamb�m reflete em press�o nas tarifas em 2022.

Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, classificou o aumento da bandeira tarif�ria como uma "consequ�ncia da crise h�drica" e afirmou que as t�rmicas d�o mais seguran�a ao fornecimento de energia. "Essas bandeiras tarif�rias significam que o custo da energia ficou mais caro e essa energia tem que ser paga. � isso que o consumidor vai ter que arcar com o custo", disse em entrevista ao programa "Agenda Econ�mica", da TV Senado.

Segundo o MME, o aumento dos gastos com o uso de t�rmicas � resultado de medidas adotadas para reter mais �gua nos reservat�rios. "O custo adicional de despacho termel�trico esperado at� novembro aumentou em raz�o das medidas de flexibiliza��o adotadas, que t�m permitido o maior armazenamento de �gua nos reservat�rios e, por consequ�ncia, a maior utiliza��o de termel�tricas para atendimento � demanda do sistema."

Os c�lculos s�o baseados em estudos e simula��es apresentados pelo Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) e aprovados pelo Comit� de Monitoramento do Setor El�trico (CMSE). Na semana passada, o colegiado recomendou novas medidas para reter �gua. Na reuni�o, o ONS informou que permanece o cen�rio de aten��o quanto �s condi��es de atendimento.

Apesar da situa��o, o ministro afasta a possibilidade de um racionamento e apag�o. No m�s passado, o governo editou uma Medida Provis�ria para criar a C�mara de Regras Excepcionais para Gest�o Hidroenerg�tica, que tem o poder de determinar, por exemplo, mudan�as nas vaz�es de reservat�rios e hidrel�tricas. Outras medidas tamb�m devem ser adotadas, como um plano de redu��o volunt�ria no consumo de energia das ind�strias.


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