As atividades tur�sticas j� somam um preju�zo de R$ 376,6 bilh�es desde o agravamento da pandemia do novo coronav�rus no Pa�s, em mar�o de 2020, at� maio deste ano, calcula a Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC).
O setor chegou a maio de 2021 operando com aproximadamente 52,6% da sua capacidade mensal de gera��o de receitas.
"O setor de turismo est� com um faturamento em torno de R$ 22 bilh�es por m�s, quando era para estar faturando cerca de R$ 40 bilh�es num m�s normal, que era o que costumava movimentar no pr�-pandemia. Ainda est� muito ocioso, especialmente no segmento de hotelaria", justificou o economista Fabio Bentes, respons�vel pelo levantamento da CNC.
Em maio deste ano, os servi�os tur�sticos operavam 34,7% abaixo do n�vel de fevereiro de 2020, no pr�-covid.
"Acho que a recupera��o mesmo fica para o final de 2022 e in�cio de 2023", previu Bentes, sobre o retorno do setor ao n�vel pr�-pandemia. "Estamos esperando um crescimento de 17,8% no turismo em 2021, mas no ano passado caiu 36,6%. A vacina��o vai avan�ar, mas n�o tanto a ponto de voltar tudo � normalidade no fim deste ano, embora alguns governos tenham ensaiado um movimento de reativar R�veillon e Carnaval. Os servi�os n�o conseguem repor em um ano tudo o que foi levado pela pandemia", completou.
Mais da metade do preju�zo acumulado pelo turismo at� agora ficou concentrado nos estados de S�o Paulo (R$ 152,1 bilh�es) e Rio de Janeiro (R$ 45,9 bilh�es).
O agregado especial de atividades tur�sticas cresceu 18,2% em maio ante abril, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Servi�os, divulgados nesta ter�a-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
O resultado representa a segunda taxa positiva consecutiva, per�odo em que acumulou um ganho de 23,3%, ap�s uma queda de 26,5% em mar�o, "m�s em que houve mais limita��es ao funcionamento de estabelecimentos considerados n�o essenciais", justificou o IBGE.
O segmento ainda precisa crescer 53,1% para retornar ao n�vel de fevereiro de 2020, no pr�-covid.
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