O Magazine Luiza anunciou nesta quinta-feira a aquisi��o do Kabum!, e-commerce de tecnologia e games. A compra ser� paga em tr�s etapas, sendo a primeira uma parcela � vista de R$ 1 bilh�o e as demais em a��es, podendo chegar a um montante equivalente a cerca de R$ 3,5 bilh�es, em janeiro de 2024, caso o Kabum! cumpra metas nesse per�odo.
Criado em 2003, em Limeira, no interior de S�o Paulo, o Kabum! teve receita bruta de R$ 3,4 bilh�es de reais e um lucro de R$ 312 milh�es nos �ltimos 12 meses. A plataforma dos irm�os Thiago e Leandro Ramos estaria � venda, pelo Ita� BBA, desde o fim de 2020. "Foi um processo competitivo, eles chegaram a conversar com outras empresas. Foi um processo relativamente quente", diz Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza sobre a transa��o.
Para ele, a inten��o de venda do ativo veio do entendimento que o melhor para a plataforma seria a combina��o com um ecossistema grande. "O e-commerce de nicho � muito espec�fico. Por melhor que ele seja e mais rent�vel, em algum momento um dos grandes players pode entrar no mercado deles. E eles est�o no melhor momento de sua hist�ria na pandemia", diz Trajano.
A negocia��o foi trabalhosa, j� que com uma opera��o rent�vel e organizada, o Kabum! n�o precisava da venda e podia fazer suas exig�ncias. "Era um ativo que interessava a outros tamb�m. Se f�ssemos muito conservadores, perder�amos o neg�cio", pondera Trajano. Ele avalia que o valor acordado, que representa a maior aquisi��o da hist�ria do Magalu, foi justo.
Depois do pagamento da primeira parcela de R$ 1 bilh�o, a segunda etapa envolve a transfer�ncia de 75 milh�es de a��es ordin�rias do Magazine Luiza ao longo de um ano e meio. Para isso, a empresa pode emitir a��es ou usar as que tem em tesouraria. Depois, em janeiro de 2024, a varejista deve pagar at� 50 milh�es de a��es, a depender do cumprimento de metas de performance do KaBuM!. Trajano comenta que essa � uma forma de garantir o comprometimento da adquirida com o ecossistema da empresa como um todo.
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