
O empres�rio contou que Guedes est� confiante com a colabora��o do presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), para o andamento das pautas. Ao mesmo tempo, o ministro da Economia acenou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), estaria mais “relutante”, nas palavras de Cury.
O ministro admitiu que o primeiro texto n�o era positivo para a iniciativa privada e se comprometeu a n�o aumentar a carga tribut�ria das empresas e a compensar o aumento do imposto sobre os dividendos com a redu��o do Imposto de Renda da Pessoa Jur�dica (IRPJ).
Esse �ltimo, inclusive, � algo de que o ministro n�o vai abrir m�o, segundo Gabriel Kanner, presidente do Instituto Brasil 200. De acordo com o representante dos empres�rios, o ministro afirmou que � necess�rio taxar os dividendos, mas que, como haver� uma “redu��o agressiva” do IRPJ, o governo vai deixar de arrecadar R$ 50 bilh�es.
Complexidade
E vem o impasse: os empres�rios querem saber como a conta vai fechar, estando o governo em situa��o fiscal desfavor�vel. “Ele pontuou que h� um aumento da arrecada��o com a recupera��o econ�mica e que haver� espa�o para essa redu��o”, disse Kanner. O ministro ainda ouviu dos empres�rios que o texto n�o resolve o principal problema: a complexidade de pagar impostos. Houve questionamentos a respeito da n�o inclus�o dos Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os, de compet�ncia estadual, e do Imposto sobre Servi�os, de compet�ncia municipal, na simplifica��o.
“Ele disse que todo pedido que tem fundamenta��o ser� analisado”, relatou Nabil Sahyoun, presidente da Associa��o Brasileira de Lojistas de Shopping.