As vendas do varejo f�sico brasileiro cresceram 10,1% no primeiro semestre de 2021 em rela��o a igual per�odo de 2020, segundo o Indicador de Atividade do Com�rcio (IAC) do Serasa Experian. Foi a maior expans�o semestral do indicador desde 2010. Nos seis primeiros meses do ano passado, o �ndice registrou queda de 15,7% em rela��o ao mesmo per�odo de 2019.
"� preciso levar em considera��o que a alta observada � uma recupera��o parcial, pois n�o compensa a queda expressiva relacionada � pandemia em 2020", avalia Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, em nota. "Os n�meros do acumulado de janeiro a junho de 2021 poderiam estar melhores, mas a segunda onda de covid-19 e as restri��es de funcionamento impostas ao varejo impactaram a retomada."
O setor de m�veis, eletrodom�sticos, eletroeletr�nicos e inform�tica foi o destaque da primeira metade do ano, com expans�o de 13,6%, ap�s retra��o de 18,6% em igual per�odo de 2020. Tamb�m registraram crescimento os supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (10,7%, ante -9,2%), ve�culos, motos e pe�as (12,1%, de -20,7%) e material de constru��o (12,1%, ante -14,8%).
Na outra ponta, o Serasa Experian calcula queda das vendas de dois setores do varejo. Tecidos, vestu�rio, cal�ados e acess�rios tiveram contra��o de 6,5% no primeiro semestre do ano, ap�s cederem 19,9% em igual per�odo de 2020. Os combust�veis e lubrificantes tamb�m registraram retra��o, de 3,5%, ap�s ca�rem 10,1% no primeiro semestre do ano passado.
Junho
O IAC avan�ou 1,1% na margem em junho, uma desacelera��o em rela��o � alta de 3,6% apurada em maio. Na leitura mensal, o �ndice registrou arrefecimento das taxas de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (1,7% para -2,0%), material de constru��o (2,4% para -0,4%) e ve�culos, motos e pe�as (2,8% para 2,6%).
Outros tr�s setores do varejo tiveram acelera��o das vendas no per�odo: m�veis, eletrodom�sticos, eletroeletr�nicos e inform�tica (0,8% para 2,3%), combust�veis e lubrificantes (-6,8% para 2,7%) e tecidos, vestu�rio, cal�ados e acess�rios (3,2% para 30,9%).
"Com o alto n�vel de desemprego e a diminui��o do aux�lio emergencial, as pessoas ainda est�o seguindo o modelo de consumo por necessidade, o que afeta as vendas do varejo. A alta expressiva do setor de Tecidos, Vestu�rios, Cal�ados e Acess�rios pode estar ligada ao per�odo de frio iniciado em Junho, que refor�ou a demanda por esses itens", avalia Rabi.
ECONOMIA