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Estado de Minas ECONOMIA

Anamaco: varejistas da constru��o que apontavam alta de vendas caem para 26%


19/07/2021 16:50

A porcentagem dos varejistas de materiais de constru��o que apontavam alta de vendas nos �ltimos tr�s meses em junho do ano passado caiu de 42% para 26% em junho deste ano. O mesmo ocorreu com a avalia��o positiva sobre o m�s corrente da pesquisa, que passou de 46% h� um ano para 33% em junho de 2021.

J� as expectativas para os pr�ximos tr�s meses est�o em patamar bem mais favor�vel na atualidade, tendo passado de 45% para 59% no mesmo per�odo. Os dados s�o do Term�metro Anamaco, pesquisa da Associa��o Nacional de Comerciantes de Material de Constru��o (Anamaco), em parceria com a Funda��o Get�lio Vargas.

De acordo com a pesquisa, essas compara��es precisam ser feitas com aten��o: "considerando as incertezas geradas pela pandemia em 2020 e as esperan�as trazidas pelo avan�o da vacina��o no ano em curso".

Na compara��o do �ndice de junho com maio deste ano, as notifica��es de alta nos �ltimos tr�s meses recuaram 2 pontos porcentuais, passando de 28% para 26% entre maio e junho. J� as indica��es de queda passaram de 16% para 15% no mesmo per�odo. O sentimento de estabilidade, por sua vez foi apontado por 59% dos entrevistados contra 56% no m�s anterior

Diferentemente de outros indicadores da edi��o atual do Term�metro, as expectativas otimistas sobre as vendas nos pr�ximos meses tiveram alta significativa em junho frente ao m�s anterior, tendo chegado a 59% contra 49% em maio. Ao mesmo tempo, as assinala��es de queda e de estabilidade recuaram: 2 p.p. e 7 p.p., respectivamente.

Expectativa em rela��o ao governo

O Term�metro Anamaco tamb�m levanta as expectativas positivas quanto �s a��es do governo nos pr�ximos 12 meses. Em junho, elas tiveram ligeira melhora frente ao m�s anterior. As assinala��es otimistas passaram de 53% para 55%, mas as pessimistas tamb�m avan�aram, passando de 15% para 17%. Com isso, a diferen�a entre essas respostas permaneceu em 38 p.p

Em um ano, houve duas fases distintas para a avalia��o quanto �s a��es esperadas do governo. "Partindo de um patamar muito favor�vel - com mais de 60% de assinala��es positivas -, essa avalia��o se reduziu progressivamente at� fevereiro deste ano, momento em que se combinaram o agravamento sem precedentes da pandemia, a acelera��o inflacion�ria e a aus�ncia de pagamentos do aux�lio emergencial", diz o relat�rio. Nesse per�odo o otimismo ficou abaixo de 40%. Desde ent�o, houve melhoras, mas o indicador ainda n�o voltou aos 60% de um ano atr�s

Para os organizadores da pesquisa, o in�cio da pandemia marcado pelas reformas nas casas, a baixa infla��o e os juros baixos criavam um contexto de maior confian�a no governo do que no cen�rio atual.

Apesar de ressaltar as expectativas de crescimento e retomada econ�mica, a pesquisa aponta "nuvens escuras no horizonte" para os pr�ximos meses do setor. "A mais relevante se refere � infla��o persistente, concentrada em produtos essenciais como alimentos, o que reduz o espa�o no or�amento das fam�lias para maiores gastos com materiais de constru��o", diz o texto. "O mesmo tema inflacion�rio tamb�m possui uma face setorial relevante: a eleva��o expressiva de alguns materiais, como vergalh�es, produtos de PVC e material el�trico, dentre outros, um fen�meno que tamb�m deve estar tendo impacto negativo sobre a demanda no varejo setorial. Infelizmente, n�o h� sinais de que essa alta de pre�os venha a ser revertida nos pr�ximos meses, fato que deve conter o desempenho das vendas", conclui.

Contato: [email protected]


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