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Estado de Minas ECONOMIA

Ibram: arrecada��o de royalties da minera��o deve dobrar para R$ 9 bi em 2021


21/07/2021 15:51

A arrecada��o da Compensa��o Financeira pela Explora��o de Recursos Minerais (CFEM), uma esp�cie de royalty pago pelas mineradoras, pode alcan�ar R$ 9 bilh�es neste ano. Trata-se de um recorde, 30% acima do ano passado (R$ 6 bilh�es), atualmente o maior registrado pelo setor mineral.

A estimativa foi apresentada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Minera��o (Ibram), com base no desempenho da arrecada��o deste ano at� aqui. Dados divulgados pelo Ibram mostram que o setor j� arrecadou R$ 4,48 bilh�es de janeiro a junho deste ano, 111,7% a mais do que no mesmo per�odo do ano passado.

"Nossa expectativa � que a arrecada��o no m�nimo dobre, ou pr�ximo disso. A demanda por minerais continua forte, sobretudo de min�rio de ferro. O cen�rio de demanda, claro, precisa se manter nesse patamar, o c�mbio tamb�m", disse Wilson Brumer, presidente do Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Minera��o (Ibram).

Brumer afirmou que n�o seria surpresa se o faturamento do setor fechasse o ano em R$ 300 bilh�es, o dobro do registrado neste primeiro semestre (R$ 150 bilh�es). Segundo ele, n�o existe previs�o de oferta adicional de min�rio de ferro no mundo este ano, o que deve manter o pre�o da commodity na faixa de US$ 200 a US$ 220 at� o fim do ano.

"A China tem perspectiva de crescimento de 8,5% (do PIB em 2021). � o grande consumidor das mat�rias-primas. A China produz mais de 1 bilh�o de toneladas de a�o", disse Brumer. "� natural imaginar que, para os anos seguintes, haja certa estabilidade nos pre�os. N�o d� para crescer para sempre."

Sobre a crise h�drica, ele afirmou que o setor acompanha e se preocupa com a economia de energia e �gua. As mineradoras t�m investido na gera��o pr�pria de energia de fontes alternativas, como solar e e�lica. O Ibram n�o prev�, contudo, que a crise h�drica impacte na produ��o do setor em 2021.

"Como cidad�os e gestores de empresas estamos sempre preocupados com a quest�o da energia e torcemos para que a crise n�o crie problemas, como ocorreu no passado", disse ele.


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