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Estado de Minas ECONOMIA

Guedes: Se todo mundo pagasse imposto de transa��o, desonerar�amos folha


22/07/2021 16:31

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a insistir nesta quinta-feira, 22, na ideia de cria��o de um imposto sobre transa��es eletr�nicas como forma de desonerar as empresas de encargos sobre a folha de pagamentos que representam, conforme repetiu, uma "arma de destrui��o em massa de empregos".

"A hipocrisia de se esconder atr�s do pobre � pr�tica no Brasil. Foi o que aconteceu com o imposto sobre transa��es. Se todo mundo pagasse imposto de transa��o, desonerar�amos a folha", disse Guedes durante evento promovido pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) em conjunto com a Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban).

Em sua participa��o, Guedes atribuiu aos encargos trabalhistas, em conjunto com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), um dos motivos da desindustrializa��o do Brasil.

Em resposta � defesa feita no evento pelo presidente da CNI, Robson Andrade, de uma reforma tribut�ria ampla, englobando impostos federais, estaduais e municipais, o ministro disse concordar com a necessidade de uma reforma mais ambiciosa, incluindo tamb�m a desonera��o da folha, mas a rejei��o pol�tica � ideia obrigou que o debate seja adiado para outro momento.

"Sou democrata, n�o s� um liberal, entendo o recado e o Congresso � soberano", comentou o ministro, sem capitular, no entanto, na proposta de desonerar a folha salarial por meio de um imposto que tem ampla resist�ncia no Congresso por ser visto como uma reedi��o da antiga CPMF. "Seria f�cil desistir, mas n�o temos compromisso com popularidade, e, sim, com fazer o certo."

Durante o debate, Guedes, em frase atribu�da ao presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), disse que "um boi se come aos bifes" ao defender a estrat�gia de fatiamento da reforma, mesmo concordando com a necessidade de avan�os mais ambiciosos para acabar com manic�mio tribut�rio do Pa�s.

O ministro observou que o Brasil subiria no ranking entre os pa�ses com melhor ambiente de neg�cio se a base de cobran�a da Contribui��o Social sobre Lucro L�quido (CSLL) fosse corrigida, como se prop�e na tabela do imposto de renda pago pela pessoa f�sica.

Entre as dificuldades de avan�o numa reforma ampla, Guedes lembrou que os Estados cobram um fundo de desenvolvimento de R$ 400 bilh�es em troca do apoio � aglutina��o do ICMS num imposto �nico federal. "A conversa com os Estados n�o � t�o suave", disse o ministro. "Somos federalistas, queremos ajudar Estados e munic�pios, mas n�o pode haver abusos", acrescentou.


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