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Estado de Minas ECONOMIA

IPP sobe 1,31% em junho ante 0,99% em maio, acumulando 19,11% no ano, diz IBGE


28/07/2021 09:55

O �ndice de Pre�os ao Produtor (IPP), que inclui pre�os da ind�stria extrativa e de transforma��o, registrou alta de 1,31% em junho, informou nesta quarta-feira, 28, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). A taxa de maio foi revista de 1,00% para eleva��o de 0,99%.

O IPP mede a evolu��o dos pre�os de produtos na "porta da f�brica", sem impostos e fretes, da ind�stria extrativa e de 23 setores da ind�stria de transforma��o. Com o resultado de maio, o IPP de ind�strias de transforma��o e extrativa acumulou aumento de 19,11% no ano. A taxa acumulada em 12 meses foi de 36,1%.

Ambas as varia��es acumuladas, tanto no ano at� junho quanto em 12 meses, s�o as maiores j� registradas na s�rie hist�rica do IPP, iniciada em 2014, informou o IBGE.

Considerando apenas a ind�stria extrativa, houve avan�o de 8,71% em junho, ap�s a queda de 0,43% registrada em maio. J� a ind�stria de transforma��o registrou aumento de 0,76% em junho, ante eleva��o de 1,09% no IPP de maio.

A alta de 1,31% nos pre�os dos produtos industriais na porta de f�brica em junho foi puxada pelo avan�o de 1,56% nos bens intermedi�rios, segundo os dados do IPP. Sozinha, essa categoria teve impacto de 0,92 ponto porcentual (p.p.) na varia��o agregada do IPP.

Ainda entre as grandes categorias econ�micas, houve alta de 0,71% nos bens de capital em junho, com impacto positivo de 0,05 p.p. na varia��o agregada.

J� os bens de consumo subiram 1,01% em junho, com varia��o de 2,03% nos bens de consumo dur�veis e 0,81% em bens de consumo semidur�veis e n�o dur�veis. No total, os bens de consumo contribu�ram com 0,35 p.p. no avan�o agregado do IPP de junho, com impacto de 0,11 p.p. nos bens de consumo dur�veis e 0,23 p.p. nos bens de consumo semidur�veis e n�o dur�veis.

Atividades

A alta do �ndice no m�s passado foi decorrente de avan�os em 18 das 24 atividades pesquisadas pelo IBGE. A alta foi puxada pelas ind�strias extrativas, cujos pre�os saltaram 8,71% em junho, com impacto de 0,60 ponto porcentual (p.p.) na alta agregada do IPP. "Apesar da aprecia��o do real, os pre�os dos produtos da �rea do petr�leo ou da minera��o acompanharam as eleva��es do mercado externo", diz a nota divulgada pelo IBGE.

Al�m dessa atividade, as maiores altas foram registradas em produtos de metal (2,80%), m�quinas, aparelhos e materiais el�tricos (2,60%) e minerais n�o-met�licos (2,50%).

Em termos de impacto, al�m das ind�strias extrativas, as maiores influ�ncias vieram de outros produtos qu�micos (0,19 p.p., diante de uma alta de 2,16% em junho), produtos de metal (0,08 p.p., com alta de 2,80%) e m�quinas, aparelhos e materiais el�tricos (0,07 p.p., com avan�o de 2,60% em junho).

Nos produtos de metal, "assim como j� vem ocorrendo desde o in�cio do ano, o aumento em junho se justifica, em grande parte, pelos maiores pre�os das mat�rias-primas utilizadas no setor, em especial o a�o", diz a nota do IBGE.

J� no caso dos outros produtos qu�micos, "os resultados observados est�o ligados principalmente aos pre�os internacionais e � varia��o de pre�os de diversas mat�rias-primas importadas ou n�o, como, por exemplo, a nafta", segundo o instituto.

Isoladamente em junho, os maiores respons�veis pelos aumentos est�o no grupo "fabrica��o de produtos qu�micos inorg�nicos", mais especificamente nos fertilizantes. Conforme o IBGE, a varia��o de pre�os nesse grupo foi de 9,33% em junho, acumulando varia��o de 44,81% no ano e 56,11% nos �ltimos 12 meses. Os pre�os dos outros produtos qu�micos tiveram a terceira maior varia��o de pre�os no acumulado do ano e a quarta no acumulado em 12 meses.

Alimentos

Na contram�o da alta de 1,31% no IPP de junho, os pre�os do setor de alimentos ca�ram 0,05%. Foi o primeiro resultado negativo desde dezembro de 2020, quando houve queda de 1,05%, informou o IBGE.

Ainda assim, os pre�os dos alimentos acumulam alta de 8,60% no ano at� junho. No acumulado em 12 meses, a varia��o at� junho ficou em 31,08%, maior que a do m�s anterior (30,18%). Segundo o IBGE, os pre�os dos alimentos no IPP acumulam alta acima dos 30% em 12 meses desde setembro de 2020, quando essa varia��o estava em 32,51%.


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