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Estado de Minas ECONOMIA

Abiquim: consumo aparente nacional cresce 7,3% em junho ante maio


28/07/2021 19:25

A demanda interna por produtos qu�micos manteve o ritmo acelerado em junho de 2021, com o consumo aparente nacional (CAN) registrando eleva��o de 7,3% sobre o m�s de maio, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 28, pela Associa��o Brasileira da Ind�stria Qu�mica (Abiquim). J� os volumes de produ��o e de vendas internas dos produtos qu�micos de uso industrial apresentaram recuo, refletindo especialmente a realiza��o de paradas programadas para manuten��o: o �ndice de produ��o IGQ-P Abiquim-FIPE recuou 4,22% e o de vendas internas IGQ-VI Abiquim-FIPE caiu 2,37%.

Na compara��o com igual m�s do ano passado, o volume de vendas internas caiu 0,79% em junho de 2021 - primeiro resultado negativo nessa compara��o desde julho de 2020 - enquanto o �ndice de produ��o, o IGQ-P Abiquim-FIPE apresentou eleva��o de 11,41% em junho de 2021.

Quanto � capacidade instalada, o n�vel de utiliza��o ficou em 67% em junho de 2021, quatro pontos abaixo do n�vel do m�s anterior, puxado em especial pelo grupo de resinas termopl�sticas, cujo uso das instala��es foi de apenas 68%, o pior resultado desde maio do ano passado.

Segundo a Abiquim, em rela��o aos pre�os praticados no mercado dom�stico, o IGP Abiquim-FIPE registrou alta nominal de 0,09% em junho, ap�s ter apresentado eleva��o de 1,32% em maio de 2021, seguindo o comportamento dos pre�os dos produtos qu�micos no mercado internacional e as cota��es das principais mat�rias-primas b�sicas do setor, que est�o atreladas ao petr�leo e ao g�s.

No acumulado do 2� trimestre de 2021, na compara��o com igual per�odo do ano passado, os volumes apresentam crescimentos expressivos, sobretudo pelo forte impacto da Covid-19 na base de compara��o, entre abril e maio de 2020. No 2� trimestre deste ano, o �ndice de produ��o subiu 20,27%, o de vendas internas cresceu 20,07%, o CAN apresentou eleva��o de 18,8%, enquanto as importa��es tiveram alta de 16,03%, todas as varia��es em rela��o aos meses de abril a junho de 2020.

"O uso das instala��es alcan�ou 69% no 2� trimestre deste ano, contra 66% em igual per�odo de 2020, mas ainda mantendo um patamar elevado e preocupante de ociosidade, superior a 30%", diz a Abiquim.

No acumulado do primeiro semestre de 2021, os �ndices de volume do segmento qu�mico mantiveram o desempenho forte e crescente em rela��o a igual per�odo do ano passado, com os seguintes resultados comparativos: produ��o +9,66%, vendas internas +13,04% e consumo aparente nacional +13,8%. No mesmo per�odo, o volume de importa��es da mesma amostra de produtos subiu 17,6%, enquanto o de exporta��es recuou 14,6. Entre janeiro e junho de 2021, as importa��es representaram 45% de toda a demanda por produtos qu�micos no mercado interno.

O �ndice de pre�os teve alta nominal de 44,4% de janeiro a junho de 2021, refletindo as flutua��es do mercado internacional, al�m da valoriza��o do Real, em rela��o ao d�lar, de 3,74% em igual per�odo de compara��o.

A taxa de ocupa��o das instala��es alcan�ou 71% na m�dia de janeiro a junho, dois pontos acima da de igual per�odo de 2020, mostrando melhorias em sete dos oito grupos avaliados, mas ainda assim mantendo a elevada ociosidade. O �nico grupo de produtos com decl�nio no uso da capacidade instalada foi o de intermedi�rios para fertilizantes, que teve 68% de taxa de uso das instala��es nos primeiros seis meses deste ano, contra 83% em igual per�odo do ano anterior.

Nos �ltimos 12 meses (de julho 2020 a junho 2021), o �ndice de produ��o apresentou crescimento de 8,92%, e o �ndice de vendas internas, 14,15%. Segundo a entidade, a parcela da produ��o local destinada ao mercado externo vem exibindo recuos desde janeiro do ano passado. Nos �ltimos 12 meses, "as vendas externas recuaram expressivos 19,0% sobre igual per�odo anterior, demonstrando a prioridade que tem sido dada pelos fabricantes locais � demanda do mercado dom�stico.

No que se refere �s importa��es, o volume tamb�m vem mantendo crescimento acentuado, com eleva��o 16,1% nos �ltimos 12 meses encerrados em junho de 2021, com a manuten��o da parcela de 46% da demanda local.

Segundo a Abiquim, esses resultados est�o diretamente vinculados ao crescimento do consumo de produtos qu�micos no mercado dom�stico nos �ltimos 12 meses, ocasi�o em que o CAN cresceu 14,1%. Nos �ltimos 30 anos, a vari�vel CAN teve crescimento m�dio anual de 3% (valor bem acima dos 2,2% de crescimento do PIB em igual base de compara��o, confirmando a elevada elasticidade m�dia hist�rica de 1.4 vez de alta da demanda de qu�micos em rela��o ao PIB), enquanto a produ��o interna subiu 1,5% a.a., metade do crescimento anual do CAN, e as importa��es cresceram 9,5% a.a., passando a ocupar 46% do mercado local, contra 7% no in�cio dos anos 1990.

Para a diretora de Economia e Estat�stica da Abiquim, F�tima Giovanna Coviello Ferreira, o setor qu�mico tem por tradi��o trabalhar com uma vis�o de longo prazo. Os investimentos s�o intensivos em capital e geralmente entre a decis�o e a efetiva��o das plantas decorre um espa�o aproximado de cinco anos.

Segundo a Abiquim, dada a natureza essencial e estrat�gica da qu�mica e sua presen�a em praticamente todos os demais setores da economia, a demanda vem se mantendo aquecida por insumos utilizados no combate, na preven��o e no tratamento da covid-19, como produtos para tratamento de �gua, produtos de limpeza, sanitizantes, gases medicinais, descart�veis hospitalares, embalagens de alimentos, detergentes/desinfetantes, medicamentos, entre outros.


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