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Estado de Minas ECONOMIA

Um rival da Col�mbia para o Rappi e o iFood


29/07/2021 17:00

A popula��o de S�o Paulo est� acostumada a ver motoqueiros circulando pelas ruas com as mochilas vermelhas que identificam as entregas do iFood, as laranjas do Rappi e as verdes do Uber Eats. Agora, tamb�m passar� a existir o rosa-choque da Merqueo, startup colombiana que faz entregas de compras de supermercado e que desembarca no Pa�s. A companhia, no entanto, tem um diferencial em rela��o �s rivais: ela n�o faz parcerias com grandes redes de varejo. Da compra e armazenamento dos produtos at� a entrega, tudo passa pela startup.

O modelo de neg�cio consiste em montar grandes galp�es, onde ficam armazenados todos os produtos, e controlar a log�stica de ponta a ponta. Os produtos s�o comprados diretamente das grandes ind�strias, e o presidente e cofundador da Merqueo, Miguel McAllister, garante que essa pr�tica faz com que os pre�os da empresa sejam mais competitivos do que os praticados pelos outros aplicativos, pois se elimina o intermedi�rio. "Controlamos toda a experi�ncia do cliente, e isso nos d� mais certeza do resultado da entrega", afirma.

Em S�o Paulo, a empresa alugou um espa�o de 4 mil metros quadrados na regi�o da Vila Leopoldina. De l� sair�o todas as entregas nesse est�gio inicial. Segundo McAllister, esse espa�o ser� o suficiente para conseguir fazer entregas em metade das regi�es da capital paulista, al�m de atender a outras cidades da regi�o metropolitana de S�o Paulo, como Osasco e Barueri.

Por�m, ele enxerga espa�o para criar novos sete espa�os nos pr�ximos 12 meses. Al�m de armaz�ns, a empresa aposta na abertura de "dark stores" (ou lojas ocultas) que funcionar�o como centros de distribui��o em bairros mais afastados dos armaz�ns maiores, agilizando o delivery. Para toda essa expans�o, a empresa calcula que investir� cerca de US$ 25 milh�es (quase R$ 130 milh�es no c�mbio atual).

Um dos problemas que a Merqueo quer solucionar � a falta de produtos que ocorre ap�s o consumidor realizar a compra. Como os estoques dos supermercados n�o est�o conectados �s grandes plataformas de delivery, � comum que as compras n�o cheguem exatamente da forma como planejado. A sa�da de alguns aplicativos tem sido permitir que o usu�rio indique produtos que possam substituir os que estejam prestes a acabar.

At� agora, a startup j� fechou contratos com grandes empresas para compra de produtos. Entre elas, est�o Coca-Cola, Nestl�, Parmalat, Ambev, Mondel�z, P&G; e Unilever.

A Merqueo, segundo McAllister, cresceu sete vezes no �ltimo ano. A empresa n�o divulga o faturamento, mas recebeu US$ 35 milh�es em aportes e est� pr�ximo de anunciar um valor ainda maior nos pr�ximos dias, que ajudar� na expans�o pelo Brasil - que deve acontecer em outras cidades do Pa�s somente daqui a um ano. Tamb�m est� nos planos da empresa entrar em outros segmentos, como o de farm�cias e produtos para animais de estima��o.

Na Col�mbia, mesmo pa�s da rival Rappi, a empresa se firmou como uma das principais do setor. Por l�, a empresa tenta se diferenciar por entregas r�pidas, em menos de 15 minutos, algo que as grandes empresas est�o se movimentando por aqui tamb�m. A companhia chegou a 1,6 mil empregados no �ltimo ano, especialmente com a entrada no mercado mexicano.

Mercado movimentado

As tr�s maiores empresas do setor t�m investido fortemente para conseguir chegar � dianteira da �rea de supermercados. Esse � um setor mais pulverizado do que o de entregas de refei��es, em que o iFood domina com mais de 70% do mercado. Mais do que isso, garante uma recorr�ncia de consumo, afinal compras em supermercados s�o mais comuns do que pedidos de refei��es prontas.

Al�m disso, outras grandes empresas est�o entrando forte nesse segmento, como o Magazine Luiza e a Americanas. Investidores tamb�m est�o de olho em empresas que atuam na �rea. Recentemente, o aplicativo brasileiro Daki recebeu um aporte de US$ 170 milh�es e tem a previs�o de entregar mais de 100 centros de distribui��o at� o fim desse ano.

"� um mercado que est� em franca expans�o, mas ainda est� no in�cio. O grande desafio dessas empresas � fazer com que os consumidores fa�am compras com mais recorr�ncia, pois dessa forma diminui o custo de aquisi��o", diz Marcelo Nakagawa, professor de empreendedorismo do Insper.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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