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Estado de Minas ECONOMIA

Desempregado tem dificuldade para se recolocar em nova vaga


31/07/2021 09:00

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulgou na sexta-feira, 30, que a taxa de desocupa��o no Pa�s alcan�ou 14,6% no trimestre encerrado em maio de 2021, mantendo os 14,8 milh�es de desempregados constatados na medi��o do trimestre finalizado em abril. Com isso, o cen�rio � de adapta��o for�ada, principalmente, para quem perdeu o emprego por conta da pandemia do novo coronav�rus.

Esse foi o caso de Mariane da Silva Carvalho, de 33 anos. Ela trabalhava como cozinheira e "bartender" para uma empresa terceirizada que prestava servi�os para o resort Costa do Sau�pe, na Bahia. Conta que estava no emprego havia dois anos e sete meses e ficou muito triste com a not�cia do desligamento.

Paulistana e sem fam�lia na Bahia, voltou para S�o Paulo com o filho de cinco anos. Morando em Parais�polis, doa��es feitas por institui��es � comunidade ajudam a passar o m�s. Para equilibrar as despesas, ela conta com o aux�lio emergencial, que recebe desde o ano passado, e um aux�lio merenda, dado pela escola.

Desde a demiss�o, Mariane n�o parou de procurar emprego. Mas as oportunidades s�o poucas e, al�m de tudo, ela ressalta que sofre preconceito no mercado de trabalho por ter crian�a pequena. Enquanto isso, tem feito alguns cursos t�cnicos gratuitos para n�o ficar parada. "Vou manter a esperan�a."

Diferentemente de Mariane, Jos� Matias Vicente J�nior, de 20 anos, nunca teve emprego registrado em carteira. Ele est� � procura da primeira vaga, mas critica as oportunidades de vagas. "As empresas buscam profissionais graduados, com ingl�s fluente e experi�ncia, eles querem voc� grande, mesmo que o cargo seja de n�vel mais baixo."

Vicente J�nior mora na Cidade Ademar, zona sul de S�o Paulo, com o pai, de 61 anos, que trabalha assentando pedra. No per�odo de maior crise, no ano passado, a renda da fam�lia foi complementada pelo aux�lio emergencial do pai e por bicos que faz. Recentemente, ele come�ou um pequeno neg�cio, vendendo camisetas por meio de plataformas na internet. "Trabalho por encomenda. Ainda est� no come�o, mas espero conseguir alguma renda. N�o podemos ficar parados."

J� Alexandre dos Santos Ver�osa, de 35 anos, � barbeiro, e notou queda no n�mero de clientes. Quando a clientela come�ou a cair por causa da pandemia, logo no ano passado, ele parou de alugar uma cadeira no sal�o onde trabalhava e fez uma vaquinha online para comprar os pr�prios equipamentos.

"Alugar uma cadeira" significa que, se o corte de cabelo custava R$ 50, Ver�osa pagava R$ 30 ao estabelecimento, que acabou fechando. "Os cortes t�m ca�do bastante, e n�o tenho outro trabalho. A �nica fonte de renda � da minha m�e, que trabalha de carteira assinada, como bab�. Nossa prioridade tem sido a cesta b�sica e as contas. A gente paga as contas, e o dinheiro acaba em uma semana. Tem sido bem dif�cil." (Colaborou Felipe Siqueira)


As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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