A CDL/BH ouviu 301 lojistas e 300 consumidores no m�s de julho para realizar a pesquisa. Em ambos os grupos, metade dos entrevistados v� um cen�rio positivo na celebra��o. Para os comerciantes, 50,1% acreditam que ter�o crescimento. Por isso, alguns se programaram para aumentar o estoque (28,9%).
J� 50% os consumidores afirmaram que v�o presentar no Dia dos Pais. Em m�dia, os filhos pretendem gastar R$ 96,56 com a celebra��o, sendo as roupas a principal op��o (56,8%). Os cosm�ticos ocupam o segundo lugar, com 15,1% e cal�ados com 14,4% na inten��o de compra. Outros 18,7% ainda n�o decidiram o presente.
As roupas apresentam t�quete m�dio de R$ 98,40. Os cosm�ticos, R$ 115,48 e os cal�ados, R$ 125. Para os que pretendem aumentar valor gasto, as principais justificativas s�o que os presentes est�o com maior valor (56%), est�o com renda extra (12%) ou conseguiram um emprego novo (8%).
Entre os empres�rios entrevistados, a proje��o � de R$ 123,31 no t�quete m�dio, com um produto por cliente. Os acess�rios lideram a inten��o de vendas, com 23,9%. Em seguida aparecem roupas (21,3%), itens de decora��o (15,6%) e utens�lios dom�sticos - canecas personalizadas, ta�as (13,6%).
Pagamento em dia
Nessa ter�a-feira (3/8) o governador Romeu Zema anunciou o pagamento do funcionalismo p�blico no 5º dia �til do m�s, pela primeira vez depois de cinco anos. "O retorno do pagamento em dia de todo o funcionalismo p�blico estadual certamente ter� reflexos positivos na venda do Dia dos Pais", afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Segundo a entidade, o m�s de agosto deve movimentar cerca de R$ 1,71 bilh�o na economia de BH, o que representa 1,76% a mais em rela��o � mesma �poca de 2020. Para Marcelo, o pagamento em dia tamb�m ter� reflexo nas outras datas comemorativas do segundo semestre, como Dia das Crian�as, Black Friday e Natal.
"Recebendo o sal�rio integral em dia, as pessoas poder�o se programar melhor para realizar as compras", disse.
Estrat�gias de venda
A internet � a aposta nas divulga��es dos produtos. Os comerciantes v�o investir no alcance das redes sociais, especialmente o Instagram (69,8%). Apesar disso, o uso de cartazes e vitrines, ainda seguem como op��o para 31,9% dos entrevistados.
Mesmo com a op��o online, grande maioria dos lojistas (94,4%) acredita que os consumidores preferem ir ao estabelecimento f�sico e realizar as compras.
"O poder das redes sociais e do e-commerce � ineg�vel. Por meio deles, muitos empres�rios conseguiram sobreviver e tamb�m estreitar o relacionamento com sua clientela. Mas, n�o podemos esquecer que somos seres soci�veis, por isso, as lojas f�sicas ainda det�m uma grande for�a", finaliza Marcelo de Souza e Silva.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Jo�o Renato Faria
