Governo solicita estudos para reter �gua em reservat�rios no per�odo de chuvas

Com o agravamento da crise h�drica, o governo sinalizou preocupa��o com o abastecimento de energia no per�odo de chuvas do pr�ximo ano. Em reuni�o nesta quarta-feira, 4, o Comit� de Monitoramento do Setor El�trico (CMSE) solicitou a realiza��o de estudos sobre manter medidas para preservar mais �gua nos reservat�rios de hidrel�tricas no per�odo �mido e a respeito das condi��es de atendimento eletroenerg�tico na transi��o do per�odo seco para o per�odo de chuvas em 2021, para o fornecimento em 2022.

Em nota divulgada na noite de quarta, o Minist�rio de Minas e Energia (MME) informou que, durante a reuni�o, foi solicitada a "realiza��o de estudos que se fa�am necess�rios relativos � perman�ncia de flexibiliza��es hidr�ulicas nas usinas hidrel�tricas Jupi� e Porto Primavera no pr�ximo per�odo �mido, entre os meses de dezembro de 2021 e abril de 2022". Caber� ao Operador Nacional do Sistema (ONS) e � Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE) analisar as condi��es de atendimento eletroen�rgetico na transi��o para o per�odo de chuvas.

O CMSE tamb�m deliberou pela amplia��o no fornecimento de energia el�trica por meio de usinas termel�tricas a �leo diesel e g�s natural. Segundo a pasta, o colegiado indicou a disponibiliza��o de um terceiro navio regaseificador, no terminal de regaseifica��o de Pec�m, no Cear�, para possibilitar o fornecimento de g�s natural para usinas t�rmicas. Tamb�m foi discutida a autoriza��o para a flexibiliza��o da opera��o do Sistema Interligado Nacional (SIN), de modo a ampliar o interc�mbio entre os subsistemas, "para aproveitar os excedentes energ�ticos regionais".

As a��es adicionais, segundo a pasta, visam o enfrentamento da "desafiadora conjuntura atual, com vistas a preservar os usos da �gua, mantendo, portanto, a governabilidade das cascatas hidr�ulicas, e garantir o suprimento de energia el�trica aos consumidores brasileiros".

O ONS tamb�m informou o in�cio das ofertas de gera��o de energia el�trica de usinas termoel�tricas sem contratos. "Dessa maneira, d�-se efetividade �s diretrizes constru�das com vistas ao aumento das disponibilidades energ�ticas do SIN, recursos que ser�o essenciais ao longo dos anos 2021 e 2022", diz a nota.

Em paralelo com as novas a��es indicadas, o colegiado deliberou por manter as medidas que est�o sendo adotadas nos �ltimos meses, como o despacho de gera��o termoel�trica independente do valor e a importa��o de energia el�trica da Argentina e Uruguai sem substitui��o, desde que respeitadas as restri��es operativas, para minimizar o custo total da opera��o do sistema el�trico. "Tais medidas t�m se mostrado fundamentais para a garantia da seguran�a do suprimento de energia el�trica no Pa�s no cen�rio atual, conforme monitoramento permanente realizado pelo CMSE."