O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em ingl�s) decidiu manter sua taxa b�sica de juros, em 0,10%, e tamb�m o tamanho de seu programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em ingl�s), em 895 bilh�es de libras. A decis�o sobre os juros foi un�nime, mas a sobre o QE foi tomada por 7 votos a 1, informa a institui��o em comunicado nesta quinta-feira (5).
Os dirigentes afirmam que, apesar da dissemina��o da variante delta da covid-19 no Reino Unido, o impacto do v�rus sobre a economia do pa�s diminui ao longo do tempo. O comunicado ressalta o qu�o crucial � a trajet�ria da pandemia e seus impactos para os juros.
O BoE diz tamb�m que o Produto Interno Bruto (PIB) global deve ter exibido alta forte no segundo trimestre, com o ritmo mais intenso da vacina��o e menos restri��es. No terceiro trimestre, o ritmo deve ser menor, gra�as em parte � dissemina��o da variante delta. As press�es sobre os pre�os globais continuam a aumentar, refletindo a velocidade e o desequil�brio na recupera��o da atividade, bem como problemas na cadeia de produ��o, aponta.
O BoE afirma que o PIB do Reino Unido deve ter crescido cerca de 5% no segundo trimestre, ficando assim cerca de 4% abaixo de seu n�vel pr�-pandemia e um pouco acima do esperado no relat�rio do banco central de maio passado. O PIB do pa�s deve crescer cerca de 3% no terceiro trimestre, um pouco menos do que o esperado em maio, diante do quadro na pandemia, para se recuperar mais no restante do ano, atingindo o n�vel pr�-covid no quarto trimestre de 2021, segundo o comunicado.
O banco central tamb�m destaca a trajet�ria da infla��o, em quadro de press�es globais sobre os pre�os na reabertura econ�mica. O �ndice de pre�os ao consumidor (CPI, na sigla em ingl�s) do Reino Unido deve subir temporariamente no curto prazo a 4% no quarto trimestre de 2021, gra�as em grande medida ao setor de energia e a pre�os de outros bens, antes de desacelerar adiante para mais perto da meta de 2%, projeta. O BC espera que as press�es "elevadas" atuais sobre os pre�os dom�sticos e globais sejam transit�rias.
Os dirigentes dizem ainda que n�o pretendem endurecer a pol�tica monet�ria at� que exista evid�ncia clara de progresso significativo para eliminar a capacidade ociosa da economia e de que ser� poss�vel alcan�ar a meta de 2% de infla��o de maneira sustent�vel. Caso a economia se mova conforme as proje��es do relat�rio de pol�tica monet�ria de agosto, pode haver um "modesto aperto" da pol�tica monet�ria no horizonte da previs�o, que deve ser necess�rio para se consistente com atingir a meta de modo sustent�vel no m�dio prazo, diz o BoE.
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