TecBan investe R$ 200 mi para ampliar rede de caixas eletr�nicos recicl�veis

A TecBan, empresa detentora da rede Banco24Horas, vai investir R$ 200 milh�es neste ano para chegar a 3.500 caixas recicl�veis. As m�quinas, que colhem dep�sitos em dinheiro sem o uso de envelopes e sem necessidade de manuseio do dinheiro para contagem, feita de maneira autom�tica, ficar�o instaladas sobretudo em pontos do varejo e poder�o colher o movimento do caixa no dia, com libera��o imediata na conta da empresa.

J� s�o 2.450 m�quinas como essa espalhadas por todo o Pa�s. Al�m de tornarem o recebimento pelos lojistas t�o instant�neo quanto os pagamentos na era do Pix, a ferramenta desenvolvida pelo Banco Central, os caixas recicl�veis contribuem para a seguran�a dos estabelecimentos onde est�o instalados, j� que, em vez de ter de transportar o dinheiro depois de fechar o caixa, os empres�rios delegam essa fun��o � transportadora de valores que recolhe o caixa.

"No Jap�o, onde dinheiro tem import�ncia, 100% do parque � de recicladoras", conta o diretor de autoatendimento da TecBan, Luiz Eduardo Stefani. A tend�ncia � que um dia tamb�m o sejam todos os caixas eletr�nicos instalados no Brasil, mas, devido ao custo de convers�o de todo o parque, essa transforma��o se dar� aos poucos. A mudan�a come�a pelos pontos de com�rcio e servi�os.

"Isso ajuda o varejista a fazer a sangria do caixa, e que a circula��o de numer�rio seja mais eficiente", diz Stefani. Com o dep�sito automatizado no caixa, explica ele, o mesmo dinheiro deixado naquele ponto pelo dono do neg�cio ajuda a recarregar o caixa para saques, reduzindo o volume transportado e tamb�m cortando custos nos bancos, que n�o precisam dedicar parte de suas estruturas � contagem dos envelopes.

"N�o preciso fazer o passeio daquele dinheiro", diz o diretor da TecBan. Em um momento desafiador, diante da prolifera��o de alternativas de meios de pagamento ao dinheiro vivo, a empresa investe nessa transforma��o n�o por mera atualiza��o tecnol�gica, mas para, com isso, prover diferentes solu��es, capazes de aproveitar sua capilaridade para reduzir custos para o sistema a que serve.