A Bolsa brasileira, B3, cedeu ontem e fechou em queda de 0,66%, aos 122.202,47 pontos ap�s a conclus�o de que a pol�tica de juros do Banco Central ainda est� muito aqu�m da infla��o e corre contra o tempo para manter o IPCA na meta em 2022. A percep��o veio com a divulga��o da ata da reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), que sinalizou um novo aumento de 1 ponto porcentual para a Selic em setembro.
No c�mbio, o real foi favorecido pela expectativa de eleva��o da taxa b�sica de juros brasileira e o d�lar caiu 0,96%, cotado a R$ 5,1967, mesmo em meio � crise pol�tica e ao desfile de blindados da Marinha em Bras�lia. Para Nathan Blanche, s�cio da Tend�ncias Consultoria Integrada, a rea��o do c�mbio � um indicativo de que o risco de ruptura institucional � pequeno aos olhos do mercado. "O fracasso e a vergonha da invas�o das For�as Armadas, por ordem do presidente da Rep�blica, � Pra�a dos Tr�s Poderes levaram a essa sinaliza��o", diz.
O mercado permanece, contudo, ainda receoso com o risco fiscal, o que impede uma aprecia��o da moeda brasileira e traz volatilidade � taxa de c�mbio. "Caminhamos para um fim de ano desafiador, sem espa�o para surpresa positiva no crescimento da economia capaz de melhorar a rela��o d�vida/PIB, e com essa tend�ncia do governo ao populismo", afirma o economista da Integral Group, Daniel Miraglia.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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