A Caixa Seguridade, holding de seguros da Caixa Econ�mica Federal, registrou lucro l�quido recorrente de R$ 426,6 milh�es no segundo trimestre deste ano, cifra 8,3% maior em rela��o h� um ano. Se comparado com os tr�s meses imediatamente anteriores, quando o resultado foi recorde para o per�odo, foi identificada baixa de 1,2%.
O crescimento observado no comparativo ano a ano foi ancorado sobretudo na eleva��o das receitas de corretagem. No acumulado do primeiro semestre, o crescimento foi de 6,2% frente ao mesmo per�odo do ano anterior. "O resultado reflete a recupera��o das receitas operacionais, que foram expressivamente impactadas no primeiro semestre de 2020 pela primeira onda da Covid-19 e pelo foco da rede Caixa no pagamento do aux�lio emergencial naquele per�odo", explicou a companhia, em nota.
Listada em bolsa desde abril deste ano, a Caixa Seguridade apresentou hoje os primeiros resultados sob a nova lideran�a da companhia. Camila de Freitas Aichinger, at� ent�o diretora comercial e de produtos, assumiu em junho a presid�ncia da holding, substituindo Eduardo Dacache, que renunciou ao cargo por motivos pessoais e familiares.
O retorno sobre o patrim�nio l�quido (ROE, na sigla em ingl�s) da Caixa Seguridade foi de 38,7% no segundo trimestre contra 42,9% no primeiro. H� um ano, quando ainda tinha capital fechado, sua rentabilidade era de 30,7%. "A varia��o entre 2020 e 2021 � devida � performance positiva do lucro l�quido do primeiro trimestre, que refor�a o numerador do indicador, e � redu��o do patrim�nio l�quido, proveniente do pagamento de dividendos, sensibilizando o denominador do ROE", pontuou a empresa.
Os pr�mios emitidos de seguros da Caixa Seguridade tiveram incremento de 23,9% de abril a junho contra igual per�odo de 2020, totalizando R$ 1,993 bilh�o. Por sua vez, as contribui��es de planos de previd�ncia tiveram alta de 177,6%, para R$ 7,8 bilh�es, na mesma base de compara��o. Em julho, a Caixa Seguridade bateu a marca hist�rica de R$ 100 bilh�es em reservas.
A receita operacional da Caixa Seguridade foi a R$ 541,5 milh�es no segundo trimestre deste ano, avan�o de 16,5% na compara��o com a cifra vista em id�ntico intervalo de 2020. O desempenho dos neg�cios de distribui��o, formado pelas receitas de acesso � rede e uso da marca (BDF), e agora tamb�m pelas receitas da Caixa Corretora, somou R$ 214,3 milh�es neste trimestre, crescimento de 36,4% comparativamente ao segundo trimestre de 2020.
Depois de uma completa reestrutura��o que culminou com a sua listagem na B3, a holding de seguros da Caixa listou novos ativos para desinvestir. O foco � sair de tudo que n�o � considerado core. De cerca de oito neg�cios, ser�o mantidos apenas dois: a Youse, seguradora digital, e a opera��o de seguro habitacional, relevante para o banco diante da sua lideran�a em cr�dito imobili�rio.
Assim, a Caixa Seguridade quer vender a sua participa��o no bra�o de seguros do Pan, que inclui uma seguradora, a Too, e uma corretora, em sociedade com o BTG Pactual, al�m das sociedades com a s�cia francesa CNP Assurances e que perderam o sentido ap�s a estrutura��o de novas parcerias para explorar o balc�o do banco p�blico. V�o sair do guarda-chuva Caixa as participa��es na corretora Wiz, na Previsul, de previd�ncia privada, na CNP Capitaliza��o (antiga Caixa Capitaliza��o) e CNP Cons�rcios (antiga Caixa Cons�rcios).
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