O presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, anunciou nesta quinta-feira, 12, a antecipa��o do pagamento das pr�ximas tr�s parcelas do aux�lio emergencial, que come�a a partir do pr�ximo dia 18 para os benefici�rios do Bolsa Fam�lia.
O aux�lio emergencial acabaria em julho, mas foi prorrogado por mais tr�s meses (quinta, sexta e s�tima rodadas) em 2021. O pagamento, portanto, vai at� outubro.
O restante do calend�rio ser� definido de acordo com a data de nascimento dos cadastrados, que receber�o o benef�cio da quinta rodada at� o fim do m�s, conforme explicou o presidente da Caixa Econ�mica, Pedro Guimar�es.
A Caixa continuar� efetuando o pagamento primeiro com cr�dito em conta e, depois, com a libera��o do saque em dinheiro. O banco esclareceu que n�o haver� novo cadastro. Os benefici�rios que j� receberam as parcelas anteriores e que cumprem os requisitos v�o receber as parcelas extras.
Os valores tamb�m permanecem os mesmos: R$ 150 (benefici�rios de fam�lias com um �nico integrante), R$ 250 (benefici�rios de fam�lias com dois ou mais membros) e R$ 375 (benefici�rios de fam�lias chefiadas pelas mulheres).
Segundo o ministro da Cidadania, Jo�o Roma, o custo da extens�o do programa foi de mais de R$ 20 bilh�es.
Em novembro, o governo quer come�ar a pagar o Aux�lio Brasil, programa que substituir� o Bolsa Fam�lia. O valor, contudo, s� deve ser anunciado em setembro.
Bolsonaro voltou a projetar reajuste de pelo menos 50% do t�quete m�dio do Bolsa Fam�lia. O benef�cio m�dio do Bolsa Fam�lia � de cerca de R$ 190. Com 50% de reajuste, esse valor chegar� a R$ 285. O presidente, no entanto, tem falado em n�meros maiores para o benef�cio m�dio: R$ 300 ou at� mesmo R$ 400, o que provocou uma queda de bra�o no governo, dividindo as �reas econ�mica e pol�tica.
O chefe do Executivo tamb�m admitiu que a vacina��o tem produzido queda no n�mero de casos de infec��o por covid-19 e previu volta � normalidade "de modo mais breve poss�vel". "Gra�as a Deus os n�meros t�m diminu�do bastante, em grande parte pelo programa de vacina��o do governo. Hoje em dia temos uma parcela consider�vel da popula��o j� vacinada. A gente espera, realmente, que, de modo mais breve poss�vel, voltemos � normalidade", disse.
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