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Estado de Minas ECONOMIA

RJ projeta outorga de R$ 2,6 bi para Bloco 3 da Cedae ap�s inclus�o de Angra


13/08/2021 17:46

O governador do Rio de Janeiro, Cl�udio Castro (PL), citou nesta sexta-feira o valor de R$ 2,6 bilh�es como poss�vel outorga m�nima do Bloco 3 da Cedae. O lote foi o �nico que n�o recebeu propostas no primeiro leil�o de concess�o da empresa de �gua e esgoto do Estado, em abril deste ano. At� ent�o considerado pouco atrativo, o bloco inclu�a bairros pobres da zona oeste da capital fluminense e seis munic�pios do interior.

Agora, segundo o mandat�rio, j� s�o 17 munic�pios, sendo que o total pode chegar a 19. O principal ativo para o consider�vel aumento no valor da outorga m�nima - era de R$ 900 milh�es em abril - foi a inclus�o de Angra dos Reis, munic�pio tur�stico da Costa Verde.

"O BNDES ainda n�o fechou o valor, mas n�s temos uma perspectiva de mais de R$ 2 bilh�es; h� quem diga que vai chegar a R$ 3 bilh�es. Fala-se em R$ 2,6 bilh�es, principalmente por causa de Angra dos Reis. Com certeza � um bloco muito mais atrativo hoje do que no dia do leil�o", disse Castro, ap�s almo�o com empres�rios do Grupo Lide no hotel Fairmont, zona sul do Rio. Durante apresenta��o no evento, ele havia citado a estimativa de R$ 2,6 bilh�es.

Pacto RJ

Com o dinheiro j� arrecadado com o leil�o dos outros blocos, o governador anunciou no per�odo da manh� um pacote chamado Pacto RJ, que prev� investimentos de R$ 17 bilh�es em cerca de 50 projetos. A maior parte do montante financeiro, R$ 10 bilh�es, saiu das vendas da Cedae. Com previs�o de gerar 150 mil empregos em tr�s anos, o projeto � a principal aposta de Castro, ainda desconhecido da popula��o, para tentar se reeleger no ano que vem.

O Pacto RJ inclui planos ousados, como a retomada do sucateado Telef�rico do Alem�o, no complexo de favelas da zona norte da cidade. Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou em abril, equipamentos do modal est�o caindo aos peda�os; h� esta��es tomadas por escombros ou ocupadas pela Pol�cia Militar.

Existe ainda a previs�o de criar uma linha de metr� de superf�cie na Baixada Fluminense, que hoje � atendida pelo sistema de trens. Seriam 23 quil�metros de linha na regi�o que � considerada essencial para se conquistar uma vit�ria eleitoral no Rio.

Oficialmente, contudo, Castro alega que n�o h� rela��o entre as medidas e o pleito, j� que os projetos ser�o tocados ao longo de tr�s anos. "Temos entregas parceladas. Coisas neste ano, outras ano que vem, coisas em at� tr�s anos, at� mesmo para fugirmos dessa hist�ria de elei��o, per�odo eleitoral. A ideia � que o Pacto seja uma coisa do Estado, n�o s� deste governo", disse.

Tido como aliado do presidente Jair Bolsonaro, Castro se filiou recentemente ao PL de Waldemar da Costa Neto, deixando para tr�s o PSC, abalado no Estado pelos esc�ndalos de corrup��o envolvendo o governador cassado Wilson Witzel e presidente nacional da sigla, Pastor Everaldo. Castro era vice de Witzel e tamb�m � alvo de investiga��es.

Al�m de buscar o apoio - ainda n�o garantido - de Bolsonaro para a tentativa de reelei��o, o governador aposta na pol�tica tradicional e nas agendas espalhadas pelo Estado para alavancar a popularidade. Essa estrat�gia fica mais evidente com o lan�amento do Pacto RJ, que contempla todos os 92 munic�pios. "Todos os Estados que n�o sentiram os impactos das �ltimas crises eram Estados com interiores desenvolvidos", falou aos empres�rios.


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