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Estado de Minas ECONOMIA

Bra�o financeiro do Rappi lan�a seguros e ter� conta digital em 2022


20/08/2021 17:00

Depois de observar um aumento expressivo das compras de produtos para animais de estima��o em seu aplicativo, o bra�o financeiro do Rappi, o RappiBank, tomou a decis�o de qual produto deveria ser o pr�ximo a ir para sua prateleira. O escolhido foi o seguro para pets. O movimento � um primeiro passo para a extens�o da oferta de servi�os financeiros acoplados ao aplicativo, sempre de olho no comportamento do consumidor. A ideia � estender os servi�os aos poucos, culminando com o lan�amento de uma conta digital em 2022.

A tend�ncia de trazer diferentes tipos de servi�os � comum aos "superapps" e est� longe de ser uma exclusividade da startup colombiana, que tem no Brasil o seu grande mercado. Esse tem sido, por exemplo, o caminho trilhado por gigantes como o argentino Mercado Livre, pela americana Amazon, pela chinesa Alibaba e pela brasileira Magazine Luiza.

Essa observa��o do dia a dia das pessoas, por�m, pode trazer vantagens, fazendo os apps n�o especializados em finan�as avan�arem pelas bordas, trabalhando em nichos pouco explorados por grandes bancos. Al�m do seguro pet, a plataforma vai ofertar ap�lice de vida - cuja cobertura geral ainda � baixa no Pa�s - e outros servi�os mais espec�ficos, como prote��o a aparelhos eletr�nicos (celulares) e cart�o de cr�dito.

"Somos um banco do Rappi para o Rappi", afirma o presidente do RappiBank, Jo�o Felix, destacando a miss�o de o "banco" servir ao neg�cio principal. Para o lan�amento de seguros, foi firmada uma parceria com o a W2.digital, bra�o da Wiz Seguros. Outras modalidades est�o sendo analisadas para complementar a opera��o, diz o executivo.

Esse n�o � o primeiro lan�amento da jovem fintech, que oficialmente foi lan�ada no in�cio deste ano. De largada, ela resolveu atuar em uma das dores da pandemia. Em janeiro, diante do contexto de dificuldades financeiras dos restaurantes (importante base conectada ao Rappi), o Rappibank lan�ou uma linha de capital de giro. O volume de cr�dito concedido n�o � divulgado, mas est� na casa de alguns "milh�es de reais", segundo Felix.

Em junho, a fintech deu mais um passo, ao lan�ar um cart�o de cr�dito para os usu�rios do app, algo que fez a frequ�ncia desse consumidor na plataforma aumentar em dois d�gitos, conforme o presidente da fintech. Ainda para este ano est� no cronograma o lan�amento de antecipa��o de receb�veis, demanda dos restaurantes e lojistas conectados ao aplicativo.

Novo patamar

Desde mar�o, a fintech est� com um pedido para se tornar uma Sociedade de Cr�dito Diretor (SCD) junto ao Banco Central. O aval � necess�rio para aumentar a gama de servi�os oferecidos. Al�m da conta digital, a ideia para 2022 � tamb�m ofertar cr�dito. Para completar o sistema, j� h� previs�o de lan�amento de produtos de investimento por meio do Rappi. Uma das ideias, que ainda � embrion�ria, � permitir aos usu�rios transfer�ncia de dinheiro entre os pa�ses da Am�rica Latina, diz Felix. Al�m do Brasil, o Rappi est� em outros oito pa�ses da regi�o.

E o Rappi est� capitalizado para trilhar uma trajet�ria agressiva de crescimento. Em julho, a startup, que j� tinha o gigante japon�s Softbank como s�cio, fez uma nova rodada de capta��o, na qual levantou US$ 500 milh�es, opera��o que elevou sua avalia��o para US$ 5,25 bilh�es (ou quase R$ 30 bilh�es).

Para Bruno Diniz, s�cio da Spiralem, consultoria de inova��o para o mercado financeiro, o movimento do Rappibank com seguros � uma tend�ncia mundial - segue de perto um lan�amento que a Amazon fez na �ndia, pa�s que, como o Brasil, tem baixa utiliza��o de seguros entre a popula��o. "Incorporar seguros, al�m de criar produtos espec�ficos que podem fazer sentido para os usu�rios, endere�a uma quest�o no Brasil."

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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