Na Basf, disparidade de tamanho deixou de ser problema

O trabalho com as startups foi um aprendizado para a ind�stria qu�mica Basf. No in�cio, a disparidade de tamanho entre as empresas era um grande problema, j� que companhias maiores sempre exigem uma s�rie de regras para seus fornecedores. "Ped�amos v�rios documentos que os empreendedores n�o tinham. Ent�o, se quis�ssemos trabalhar com eles ter�amos de adotar algumas flexibiliza��es. O resultado foi t�o positivo que hoje o processo � natural", diz Renata Milanese, diretora da multinacional alem�.

Ela conta que nos �ltimos anos a empresa criou alguns programas para se aproximar das startups. Primeiro veio o Agrostart, uma aceleradora de startups voltada para solu��es do agroneg�cio. Depois o Suvinil Fora da Lata, que tamb�m tinha o objetivo de se aproximar dos empreendedores.

A �ltima iniciativa foi o Onono, um hub de inova��o que conecta clientes, startups e a Basf. Segundo Renata, esse foi um marco de transforma��o digital dentro da empresa, pois al�m das solu��es tamb�m trouxe uma cultura de inova��o para os empregados.

Criada em 2019, a central j� conta com mais de 40 clientes ativos e uma base de mais de 10 mil startups que foram selecionadas em parceria com a Aevo (plataforma de gest�o da inova��o).

"Temos v�rios projetos sendo desenvolvidos ali", destaca Renata.

Entre essas inova��es est�o a impress�o 3D, cujo objetivo � criar solu��es para melhorar a efici�ncia das f�bricas da empresa.

Na busca por parcerias, a Basf foca em solu��es de mercado e aquelas relacionadas � opera��o e produ��o, al�m do desenvolvimento de novos produtos. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.