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Estado de Minas ECONOMIA

Clima econ�mico na Am�rica Latina sobe a 99,7 pontos no 3� trimestre, diz FGV


24/08/2021 09:06

O Indicador de Clima Econ�mico (ICE) da Am�rica Latina avan�ou de 81,2 pontos no segundo trimestre de 2021 para 99,7 pontos no terceiro trimestre. O resultado � o mais elevado desde o primeiro trimestre de 2018, quando estava em 101,5 pontos, e se aproxima novamente da zona de neutralidade de 100 pontos, apontou o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (Ibre/FGV).

"Al�m da evolu��o do clima econ�mico na regi�o, a Sondagem da Am�rica Latina traz neste trimestre tr�s enquetes especiais sobre fatores que v�m influenciando as perspectivas da regi�o. A primeira se refere ao abastecimento de insumos e mat�rias primas, no qual o Brasil se destaca como o pa�s que mais tem sido afetado pelo problema. A segunda ao tempo de regulariza��o do abastecimento. Em quase todos os pa�ses, os especialistas acham que a quest�o ser� resolvida at� o 1� semestre de 2022. A terceira enquete se refere ao tempo de dura��o da alta de pre�os das commodities. Nesse caso, domina a percep��o que s� teremos mais um ano de pre�os elevados", observou a FGV, em nota.

O Indicador da Situa��o Atual (ISA) subiu 30,9 pontos, para 59,1 pontos, patamar ainda extremamente baixo. O Indicador de Expectativas (IE) caiu 5,4 pontos, para 150,6 pontos, permanecendo na zona favor�vel.

"� poss�vel supor que o pequeno recuo no IE esteja associado com incertezas sobre os efeitos das novas cepas da covid. Ao mesmo tempo a melhora no ISA, embora ainda insuficiente para a regi�o entrar na zona favor�vel, pode ser explicada pelo cen�rio internacional mais favor�vel e o avan�o da imuniza��o da popula��o na regi�o, ainda que irregular", justificou a FGV.

Brasil

O Clima Econ�mico no Brasil subiu 34,3 pontos na passagem do segundo trimestre para o terceiro trimestre, para o patamar de 116,5 pontos. O Indicador de Situa��o Atual avan�ou 51,6 pontos, para 69,2 pontos, enquanto o Indicador de Expectativas encolheu 5,5 pontos, para 176,9 pontos.

Todos os pa�ses investigados registraram melhora no ICE, sendo a maior varia��o a registrada pelo Brasil. O Paraguai tem o maior patamar de ICE, 125,1 pontos, seguido pelo Brasil, Chile (104,1 pontos), Peru (102,0 pontos) e Col�mbia (101,1 pontos), todos na zona favor�vel do �ndice. O menor indicador � o da Argentina, aos 60,3 pontos.

Quanto aos quesitos especiais inclu�dos na sondagem no terceiro trimestre, cerca de 25% dos especialistas consideram que o problema de desabastecimento de insumos e/ou mat�rias-primas � grave. O Brasil � o pa�s com maior porcentual nesse quesito (46,2%), seguido da Col�mbia (29,4%).

"Ressalta-se que quanto maior, mais diversificado e internacionalizado o parque produtivo, maior a probabilidade de o desabastecimento estar presente. Nesse caso, o M�xico deve se beneficiar da proximidade e das rela��es intrafirmas e intrassetoriais com os Estados Unidos", apontou a FGV.

Quanto ao tempo estimado para que a situa��o de desabastecimento se regularize, em m�dia, 22,9% dos especialistas esperam que o problema esteja sanado no primeiro semestre de 2022, enquanto 32,9% preveem que esteja solucionado ainda no quarto trimestre de 2021.

A maioria dos especialistas (58,5%) estima mais um ano de pre�os altos de commodities, enquanto 23% acreditam que o atual ciclo de alta se estenda at� o final de 2021.

"N�o seria ent�o um 'superciclo de altos pre�os das commodities' como o ocorrido anteriormente. Em rela��o ao Brasil, 76,9% dos especialistas acham que dura mais um ano e porcentuais acima de 50% tamb�m foram registrados na Col�mbia e no M�xico", apontou a FGV, lembrando que "o aumento no pre�o das commodities � um fator importante para a melhora da renda nos pa�ses exportadores da regi�o".


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