As compras de a�os planos em julho recuaram 6,6% ante o mesmo per�odo do ano passado ao atingir um volume de 295,9 mil toneladas. Em rela��o ao m�s anterior, a queda foi de 14,8%. Os n�meros foram divulgados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de A�o (Inda) em teleconfer�ncia com jornalistas.
As vendas de a�os planos em julho contabilizaram queda de 12,8% quando comparada a junho, atingindo o montante de 261,4 mil toneladas contra 300 mil. Sobre o mesmo m�s do ano passado, quando foram vendidas 344 mil toneladas, registrou baixa de 23,8%.
Para agosto, a expectativa da rede associada � de que as compras tenham uma queda de 2% perante a julho e as vendas uma queda de 1,9% na mesma base comparativa.
As importa��es encerraram o m�s passado com queda de 6,5% na compara��o mensal, com volume total de 211,3 mil toneladas contra 226 mil. Em rela��o ao mesmo per�odo do ano anterior, contabilizaram alta de 181,9%.
Enquanto isso, o estoque de julho subiu 4,4% em rela��o ao m�s anterior, atingindo o montante de 820,2 mil toneladas contra 785,8 mil. O giro de estoque fechou em 3,1 meses.
Proje��es do ano
O Inda reduziu a previs�o de vendas de a�o planos em 2021. A estimativa, que era de um aumento de 5% para esse ano, passou para algo em torno da estabilidade, segundo o presidente executivo da associa��o, Carlos Jorge Loureiro.
"Estamos passando por um momento de ressaca. Tivemos um primeiro semestre muito bom, mas a segunda metade do ano ser� mais fraca quando comparado ao mesmo per�odo do ano passado. Por isso, agora nossa previs�o � chegar no final do ano perto do zero a zero", afirma o representante em teleconfer�ncia a jornalistas nesta ter�a-feira, quando foram divulgados os n�meros de julho com vendas em queda.
Entre os fatores de press�o, Loureiro destacou as incertezas pol�ticas e econ�micas internas, que devem pesar sobre o real. "Vejo o d�lar muito mais subindo do que caindo", pontuou.
A queda recente do min�rio tamb�m impactou nos n�meros, mas Loureiro diz n�o ver os valores da commodity t�o baixos no curto prazo. A forte concorr�ncia com material importado barato � mais um fator no radar das empresas do setor.
Al�m disso, abastecimento robusto do mercado interno tamb�m se refletiu nos dados recentes, complementa o presidente do Inda. "Quem est� reclamando de desabastecimento est� completamente fora da realidade", diz. Para ele, a maior preocupa��o no momento � com pre�os. No entanto, destaca que apesar dos excedentes, os valores continuam est�veis � medida que as usinas n�o t�m feito nenhum tipo de concess�o nesse sentido.
Com isso, Loureiro afirma n�o prever um aumento de pre�o em um horizonte de tr�s a quatro meses. O porta-voz do Inda destaca tamb�m que os valores internacionais do a�o plano tamb�m t�m se mantido firmes.
ECONOMIA