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Estado de Minas CASA PR�PRIA

Veja o que mais motiva os belo-horizontinos na compra ou venda de im�veis

Moradores de BH seguem padr�es diferentes de outras capitais na hora de escolher um im�vel; conforto e espa�o valem mais que morar perto do trabalho


26/08/2021 17:17 - atualizado 26/08/2021 19:06

Belo-horizontinos dão preferência a imóveis com mais espaço e conforto na busca pela casa própria
Belo-horizontinos d�o prefer�ncia a im�veis com mais espa�o e conforto na busca pela casa pr�pria (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
A busca por um im�vel, seja para compra ou aluguel, � um momento que exige cautela e olhar atento. A decis�o de procurar uma nova casa, na maioria dos casos, n�o � tomada da noite para o dia. Pelo contr�rio, para boa parte dos mineiros a ideia � lapidada ao longo de meses e, no caso do sonho da casa pr�pria, pode se prolongar por anos. 

Em Belo Horizonte e Regi�o Metropolitana, quando o assunto � mudan�a, fugir do aluguel, mudar-se para um espa�o maior e come�ar a viver com um companheiro ou companheira s�o os principais motivos que levam as pessoas a negociar um im�vel residencial. 

A Loft, startup do setor imobili�rio, conclu�do em julho deste ano, entrevistou mais de 200 moradores da capital mineira e cidades vizinhas para compreender as exig�ncias na hora de buscar a pr�xima resid�ncia. 

O universo pesquisado envolveu quem tinha comprado ou vendido um im�vel nos �ltimos tr�s anos ou declarado ter a inten��o de fazer neg�cio nos pr�ximos 18 meses.


O que motiva o belo-horizontino? 


O sonho da casa pr�pria � o fator de maior motiva��o. Segundo a pesquisa, 20% dos entrevistados declararam que sair do aluguel � a principal motiva��o para comprar um im�vel. Enquanto 17% elegeram a necessidade de mudar para um espa�o maior e 15% declararam que a principal raz�o � passar a morar com um parceiro ou parceira. 

Bruno Raposo, diretor-geral de Opera��es da Loft, explica que o mercado de Belo Horizonte tem uma particularidade, "� muito din�mico”. Com transa��es na casa dos R$ 7,5 bilh�es ao ano, a capital tem um setor imobili�rio bastante flex�vel. 

Em compara��o com as outras duas capitais onde a Loft atua, S�o Paulo e Rio de Janeiro, percebe-se que os belo-horizontinos se preocupam menos com a mobilidade e localiza��o. Somente 7% deles disseram que isso � o que mais importa na decis�o de compra. 

Por outro lado, 12% dos paulistas se guiam pela import�ncia da localiza��o, enquanto no Rio de Janeiro o �ndice � de 10%.

Na capital mineira, as regi�es mais desejadas s�o a Pampulha e a regi�o Centro-Sul, com 13% e 12% de prefer�ncia, respectivamente. 

Em Belo Horizonte, compradores preferem a região da Pampulha para a procura de imóveis residenciais
Em Belo Horizonte, compradores preferem a regi�o da Pampulha para a procura de im�veis residenciais (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Tratando-se apenas das pessoas que querem comprar um im�vel, 29% buscam viver pr�ximas da lagoa da Pampulha, ao passo que 26% preferem estar no polo comercial, cultural e gastron�mico que caracteriza a Centro-Sul.

No ranking, as cinco mais desejadas pelos compradores s�o as regi�es Oeste (18%), Leste (16%) e Noroeste (16%).

O sonho da casa pr�pria 


De acordo com o estudo, 46% dos entrevistados citaram a frase “momento da vida para realizar um sonho”, quando questionados sobre o fato motivador para a compra de um im�vel residencial. 

A segunda mais citada, com 37%, foi “estou em um momento que quero mais tranquilidade”. Por �ltimo, com 34%, “estou em um momento que quero dar mais conforto para minha fam�lia”. Neste ponto, o entrevistado tinha a op��o de citar mais de uma frase. 

Em S�o Paulo o resultado foi diferente. Na capital paulista, as pessoas apontaram querer “mais mobilidade, chegar aos lugares rapidamente”. J� no Rio de Janeiro, o principal momento citado como motivador � “estou em uma idade/momento em que quero independ�ncia/liberdade”.

A busca por mais espa�o no centro urbano 


Al�m de conforto, o morador de Belo Horizonte e regi�o quer espa�o. Im�veis com �rea entre 101 e 150 metros quadrados s�o os mais cobi�ados, sendo apontados por 35% dos entrevistados. 

J� em S�o Paulo o cen�rio � bem diferente, dado que 66% querem im�veis com at� 90 metros quadrados. Essa faixa de metragem atrai apenas 21% dos moradores da capital mineira. 

Bruno Raposo analisa que esta diferen�a pode ser justificada pelo valor do metro quadrado nessas capitais. Ele acredita, ainda, que o famoso “jeitinho mineiro” contribui pela prefer�ncia por espa�os maiores. 

“O jeito mineiro acolhedor, que preza o ato de receber as pessoas, pode ter influ�ncia nessa prefer�ncia por habita��es maiores e mais adequadas para compartilhar momentos”, comenta. 

Para os entrevistados em Belo Horizonte, a busca principal � por um apartamento (55%), um pouco � frente de casas em bairros abertos (42%). Em seguida, as op��es s�o as casas em condom�nios (27%) e a compra de terreno ou lote (21%).


Sete meses para o sonho 


Comprar uma casa nova em Belo Horizonte demora, em m�dia, 7,7 meses. Nesse per�odo, o interessado visita em m�dia 6,6 im�veis. Os dados s�o similares a S�o Paulo e Rio de Janeiro. 

As principais d�vidas durante a jornada de compra s�o a incerteza se o im�vel considerado ideal ser� encontrado, apontado por 43% dos entrevistados; e o desconhecimento sobre funcionamento do financiamento, 28%. A incerteza sobre a aprova��o do cr�dito imobili�rio representa 26% do total da pesquisa. 

Conhe�a a startup que realizou a pesquisa 


Considerada uma das maiores do mundo no setor imobiliário, a startup Loft chega a capital mineira
Considerada uma das maiores do mundo no setor imobili�rio, a startup Loft chega a capital mineira (foto: Loft/Divulga��o )


Rec�m-chegada � capital mineira, a startup, considerada uma das maiores do mundo no setor imobili�rio, tem unidades no Rio de Janeiro e em S�o Paulo. Com um investimento  inicial de R$ 50 milh�es, iniciou as opera��es em Belo Horizonte em 23 de agosto. 

A meta da Loft � movimentar R$ 25 milh�es em neg�cios at� o final de 2021. Mais de 200 apartamentos j� integram o seu portf�lio, sendo que o objetivo � chegar a 1,5 mil at� o final do ano.

“Nossa empresa trabalha com intelig�ncia, por isso produzimos esse tipo de pesquisa. � primordial captarmos os h�bitos e motiva��es dos clientes para que possamos oferecer o melhor em termos de atendimento e op��es no nosso portf�lio”, compartilha o diretor-geral. 

Atualmente, a startup � avaliada em R$ 2,9 bilh�es e se estabelece na capital com foco inicial em sete bairros da Regi�o Centro-Sul: Boa Viagem, Funcion�rios, Lourdes, Santo Agostinho, Santo Ant�nio, S�o Pedro e Savassi.
 
 * Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie. 





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