"O problema � s�rio. Eu vou tentar fazer um apelo a voc� que est� em casa agora. Eu tenho certeza que voc� pode apagar um ponto de luz agora. Eu pe�o esse favor pra voc�. Assim voc� estar� ajudando a economizar energia e a economizar �gua das hidrel�tricas", afirmou.
O volume de chuvas muito abaixo do esperado nos �ltimos meses, inclusive na compara��o com o ano passado, deixou os reservat�rios das hidrel�tricas da regi�o centro-sul do pa�s em condi��es cr�ticas.
"Em grande parte, nessas represas, j� estamos na casa de 10%, 15% de armazenamento. Estamos no limite do limite. Algumas v�o deixar de funcionar se essa crise hidrol�gica continuar existindo", acrescentou Bolsonaro. Na �ltima ter�a-feira (24), o Comit� de Monitoramento do Setor El�trico (CMSE), comandado pelo Minist�rio de Minas e Energia, j� havia alertado sobre a piora condi��es h�dricas no pa�s.
Demanda adicional
J� nesta quinta-feira, o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) informou que ser� preciso garantir uma produ��o adicional de energia, a partir de outubro, para atender � demanda que n�o poder� ser suprida pelas usinas hidrel�tricas.
O �rg�o atualizou uma nota t�cnica de monitoramento das condi��es do setor el�trico at� novembro e calculou que a quantidade adicional necess�ria de energia ser� de 5,5 gigawatts m�dio (GWm) entre setembro e novembro. O documento enfatiza que os reservat�rios das usinas est�o com as piores aflu�ncias de �gua em 91 anos.
Entre as recomenda��es do ONS para atender essa demanda est�o a posterga��o das manuten��es programadas em usinas termoel�tricas, para evitar que elas precisem ser desligadas; a importa��o de energia da Argentina e do Uruguai; a garantia da disponibilidade operativa das t�rmicas merchant; solu��o para quest�es judiciais relacionadas �s disponibilidades da oferta de cinco usinas termoel�tricas (Goiania II, Campina Grande, Maracana�, Palmeira de Goi�s e Pernambuco III); a viabiliza��o do terceiro navio regaseificador, referente �s disponibilidades das termel�tricas Termocear�, Fortaleza e Vale do A�u; a recomposi��o da capacidade de gera��o impactada pela manuten��o da Rota 1 no m�s de setembro; e a viabiliza��o da t�rmica GNA I.
O ONS tamb�m indicou que, a partir de setembro, devem ser incorporados novos recursos energ�ticos ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Para isso, de acordo com o �rg�o, ser� necess�rio lan�ar m�o de gera��o adicional proveniente das usinas t�rmicas sem Custo Vari�vel Unit�rio (CVU); avan�ar com o Programa de Resposta Volunt�ria da Demanda; e implementar a��es de incentivo para que a popula��o reduza de forma volunt�ria o seu consumo; al�m de adotar novas flexibiliza��es dos n�veis m�nimos nos reservat�rios das hidrel�tricas de Ilha Solteira e Tr�s Irm�os, at� a cota de 323 metros.
Foi sugerido ainda autorizar o uso da flexibiliza��o dos crit�rios de seguran�a de N-2 para N-1 como recurso para atendimento energ�tico e de pot�ncia; e adotar novas restri��es tempor�rias de deflu�ncia nas usinas do S�o Francisco e na hidrel�trica de Itaipu, podendo agregar mais recursos �s disponibilidades de pot�ncia.