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Estado de Minas ECONOMIA

Ipea revisa de 0,2% para 0,1% proje��o de alta para PIB do 2� tri na margem


27/08/2021 11:58

O Produto Interno Bruto (PIB) do Pa�s dever� ficar praticamente est�vel no segundo trimestre deste ano, com crescimento de 0,1% frente aos tr�s meses anteriores, pela s�rie dessazonalizada. A previs�o � do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea), que divulga nesta sexta-feira sua Carta de Conjuntura. No �ltimo documento sobre a atividade econ�mica, o Ipea previa alta de 0,2% do PIB no segundo trimestre.

"De um lado, os efeitos do recrudescimento da pandemia de covid-19 sobre o n�vel de atividade no in�cio de 2021 se mostraram menos intensos do que no in�cio da crise sanit�ria. De outro lado, a ind�stria de transforma��o continuou enfrentando escassez de mat�ria-prima, o que restringiu a oferta em alguns segmentos", avaliam os pesquisadores Leonardo Mello de Carvalho e Jos� Ronaldo de Souza J�nior, da Diretoria de Estudos e Pol�ticas Macroecon�micas (Dimac) do Ipea.

Para 2021 e 2022, os pesquisadores projetam um crescimento de 4,8% e 2% do PIB, respectivamente, mantendo a previs�o feita em junho passado.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) vai divulgar o resultado oficial do PIB brasileiro na pr�xima quarta-feira, 1� de setembro. Se confirmada a proje��o do Ipea, o PIB ter� sua menor taxa de crescimento trimestral desde o in�cio da recupera��o econ�mica. Como divulgado pelo IBGE no in�cio de junho, o PIB do primeiro trimestre cresceu 1,2% frente aos tr�s meses anteriores, recuperando o n�vel registrado antes da pandemia.

A abertura das proje��es do Ipea mostra mudan�as menos sutis do que a estimativa para o resultado agregado do PIB. Pela �tica da oferta, o Ipea reduziu a proje��o para o resultado do valor agregado do setor agropecu�rio para 1,7% no segundo trimestre, frente aos tr�s meses anteriores. A previs�o anterior era de 2,6%. O corte reflete os impactos dos eventos clim�ticos recentes sobre a produ��o agr�cola nacional.

O setor de servi�os, por sua vez, deve crescer 0,7% no segundo trimestre, frente ao primeiro, pela s�rie com ajuste sazonal. � um ritmo melhor do que o previsto pelo Ipea em junho, quando a estimativa era de alta de 0,1%. Para o �rg�o, o avan�o da vacina��o e retomada de alguns programas de transfer�ncia de renda v�o manter o setor em recupera��o tamb�m no segundo semestre.

"A recupera��o do setor ao longo do ano continuar� sendo um importante driver para o crescimento da demanda dom�stica, com impactos positivos no mercado de trabalho", avaliaram os pesquisadores.

O pior do segundo trimestre ter� sido a ind�stria, avalia o Ipea. Nas estimativas da Dimac, o PIB da ind�stria vai encolher 0,7% no segundo trimestre, frente ao primeiro trimestre, ap�s os ajustes sazonais. Em junho, o Ipea previa uma queda um pouco menos intensa, de 0,5% por essa mesma base de compara��o. "Esse setor continua a enfrentar escassez de mat�ria-prima e aumento de custos, o que restringe a oferta em alguns segmentos", avaliaram os pesquisadores do Ipea.

Pela �tica da demanda, o consumo das fam�lias seguir� como principal motor da economia. Esse componente dever� crescer 1,1% no segundo trimestre, frente aos tr�s meses anteriores. Na previs�o apresentada em junho, o Ipea imaginava um crescimento de 0,6%. "O ritmo de recupera��o ainda modesto observado nos indicadores de mercado de trabalho, juntamente com a acelera��o da infla��o, constitu�ram dificuldades para um crescimento maior da demanda interna", escreveram.

A Forma��o Bruta de Capital Fixo (FBCF, medidas dos investimentos), por sua vez, dever� mostrar queda de 6,8% no per�odo. O consumo do governo tende a ter crescido 0,5% no segundo trimestre, por essa mesma base de compara��o.


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