
Pelas proje��es da pasta, a infla��o que corrige o piso salarial que indexa cerca de 70% das despesas obrigat�rias do governo, o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC), encerrar� dezembro com alta de 6,27%, o que representa um reajuste de R$ 69 no m�nimo.
Esse dado est� em linha com a proje��o de 6,2% do terceiro relat�rio de avalia��o de receitas e despesas do governo e acima da taxa de 4,27% da corre��o do piso salarial prevista na Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO) do pr�ximo, cujo projeto de lei foi enviado ao Congresso em abril, o que implicaria em um sal�rio m�nimo de R$ 1.147.
De l� para c� a infla��o ao consumidor s� aumentou e j� acumula alta de 9,3%, conforme dados da pr�via do �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), o IPCA 15, no acumulado em 12 meses at� a primeira metade de agosto.
Apesar do ajuste de 6,27%, a previs�o para o INPC deste ano feita pelo governo ainda est� abaixo das estimativas do mercado, que apontam para uma alta acima de 8% no indicador neste ano.
Novos par�metros
Os par�metros macroecon�micos da LDO estavam fora da realidade, mas o governo evitou fazer grandes corre��es. A proje��o de crescimento do PIB do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022 estava em 2,50%, enquanto as proje��es do mercado caminham algo em torno de 1,5%. E, no PLOA do ano que vem, essa proje��o otimista foi mantida, com uma leve alta para 2,51%, sinalizando que n�o pretende reduzir muito a receita para n�o fazer cortes t�o dr�sticos.
O governo tamb�m manteve no PLOA a proje��o da LDO para o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a infla��o oficial, de 3,5% e a proje��o para o INPC, de acordo com os dados da Economia, passou de 3,50%, na LDO, para 3,42%, no PLOA. A previs�o para a taxa b�sica de juros (Selic) passou de 4,74% para 6,63%, na mesma base de compara��o.
A estimativa para c�mbio ficou inalterada, mantendo a previs�o para o d�lar no fim do ano em R$ 5,15. O PIB nominal de 2022 passou de R$ 8,886 trilh�es para R$ 9,937 trilh�es.