No Brasil, a taxa de desemprego foi de 14,1%, uma redu��o de 0,6 ponto percentual em rela��o � taxa do 1º trimestre (14,7%). Foi a menor taxa de desemprego no ano. Apesar disso, 14,4 milh�es de brasileiros ainda est�o em busca de emprego.
Os estados que registraram as maiores taxas foram Pernambuco (21,6%), Bahia (19,7%) e Sergipe (19,1%). J� Santa Catarina (5,8%), Rio Grande do Sul (8,8%) e Mato Grosso (9,0%) apresentaram os menores �ndices do pa�s.
For�a de trabalho e ocupa��o de postos
No segundo trimestre, a for�a de trabalho em Minas Gerais era composta por aproximadamente 10,8 milh�es de pessoas, se mantendo est�vel em rela��o ao primeiro trimestre, por�m apresentando um aumento de 4,5% frente ao mesmo per�odo do ano passado, quando a pandemia j� havia se instalado no pa�s e as medidas de restri��es obrigavam o fechamento de neg�cios.
No estado, 9,5 milh�es estavam ocupadas e 1,4 milh�o desocupadas. Assim, em rela��o ao primeiro trimestre, houve aumento de 2,3% da popula��o ocupada (215 mil pessoas) e redu��o de 8,8% da popula��o desocupada (menos 131 mil pessoas).
No Brasil, o total de ocupados aumentou 2,5% no mesmo per�odo, enquanto o n�mero de desocupados n�o apresentou varia��o significativa.
Em rela��o ao segundo trimestre do ano passado, o total de pessoas ocupadas apresentou aumento de 5% no estado (452 mil pessoas), j� o total de desocupados n�o apresentou varia��o significativa.
No Brasil, em rela��o ao mesmo trimestre do ano anterior, o total de ocupados aumentou 5,3%, enquanto o n�mero de desocupados aumentou 12,9%. Nesse per�odo, houve queda da popula��o fora da for�a de trabalho no estado (-3,3%) e no pa�s (-3,7%).
O n�vel da ocupa��o (percentual de pessoas ocupadas na popula��o em idade de trabalhar) foi estimado em 52,7% em Minas Gerais, aumentando em rela��o ao primeiro trimestre e ao segundo trimestre do ano anterior.
No Brasil, o n�vel de ocupa��o atingiu 49,6%, tamb�m apresentando aumento em rela��o aos dois trimestres de compara��o (1,2% e 1,6%, respectivamente).
Subutiliza��o da for�a de trabalho
No segundo trimestre de 2021, a taxa total de subutiliza��o da for�a de trabalho foi de 26,7% em Minas Gerais, o que representa 3,1 milh�es de pessoas.
A subutiliza��o considera n�o apenas a popula��o desocupada, mas tamb�m engloba os subocupados por insufici�ncia de horas trabalhadas e a for�a de trabalho potencial.
O total de pessoas subutilizadas n�o apresentou varia��o significativa em rela��o ao primeiro trimestre, mas, em compara��o com o segundo trimestre do ano passado, houve queda de 189 mil pessoas nessa condi��o.
No pa�s, a taxa total de subutiliza��o da for�a de trabalho foi de 28,6%, com redu��o de aproximadamente 993 mil pessoas subutilizadas em rela��o ao primeiro trimestre.
Em Minas Gerais, os desalentados foram estimados em 451 mil pessoas, enquanto no Brasil somam 5,6 milh�es. O percentual de pessoas desalentadas em rela��o � popula��o na for�a de trabalho ou desalentada ficou em 4% no estado e 5,2% no pa�s.
Popula��o ocupada por posi��o na ocupa��o
A popula��o ocupada em Minas Gerais, estimada em 9,5 milh�es de pessoas, era composta por 66,7% de empregados (incluindo empregados do setor p�blico e trabalhadores dom�sticos), 4,8% de empregadores, 25,8% de pessoas que trabalhavam por conta pr�pria e 2,6% de trabalhadores familiares auxiliares.
No setor privado, tirando trabalhadores dom�sticos, 75,2% dos empregados tinham carteira de trabalho assinada, percentual pr�ximo ao observado no Brasil (75,1%).
A taxa de informalidade no quarto trimestre de 2020 ficou em 40% da popula��o ocupada no estado, um pouco abaixo da estimada para o Brasil, de 40,6%.
Em Minas Gerais, em rela��o ao primeiro trimestre, foi estimado um aumento de 6% dos trabalhadores por conta pr�pria.
Em compara��o com o segundo trimestre do ano passado, houve crescimento do total de empregados do setor privado sem carteira assinada (17,0%), trabalhadores dom�sticos (14,1%) e trabalhadores por conta pr�pria (14,3%). Por outro lado, houve queda do n�mero de empregados do setor p�blico (-8,4%).
No Brasil, em rela��o ao primeiro trimestre, foi registrado aumento do n�mero de empregados do setor privado com e sem carteira (crescimento de 2,1% e 3,4%, respectivamente) e do total de trabalhadores por conta pr�pria (4,2%).
Em rela��o ao mesmo trimestre de 2020, houve expans�o do total de empregados do setor privado sem carteira (16,0%), trabalhadores dom�sticos (8,4%) e conta pr�pria (14,7%).
Popula��o ocupada por atividade econ�mica
Analisando o n�mero de pessoas ocupadas por atividade econ�mica, em rela��o ao primeiro trimestre, no Estado, houve aumento de 6,7% do total de ocupados na agricultura, pecu�ria, produ��o florestal, pesca e aquicultura, o que representa 81 mil pessoas a mais.
Em rela��o ao segundo trimestre do ano passado, houve expans�o de 13,7% do total de ocupados na agricultura, pecu�ria, produ��o florestal, pesca e aquicultura (155 mil pessoas); de 17,3% na constru��o (105 mil pessoas); e 14,3% nos servi�os dom�sticos (84 mil pessoas).
*Estagi�ria sob supervis�o