
O Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) n�o tem previs�es nada otimistas para o Lago de Furnas. Segundo estudo realizado em agosto, quando foi registrada o pior n�vel dos �ltimos 20 anos para o m�s, volume �til do lago pode chegar a 3% em novembro, o menor de sua hist�ria.
O documento aponta que o n�vel m�nimo hist�rico do lago, at� agora, � de 6% e poder� ser superado nos pr�ximos meses. Algumas das principais bacias hidrogr�ficas que integram o SIN (Sistema Interligado Nacional) t�m se mostrado significativamente abaixo da m�dia hist�rica.
Algumas bacias est�o apresentando o pior cen�rio dos �ltimos 91 anos. Uma delas � a do Rio Grande, onde est� localizado o Lago de Furnas.
O documento aponta que o n�vel m�nimo hist�rico do lago, at� agora, � de 6% e poder� ser superado nos pr�ximos meses. Algumas das principais bacias hidrogr�ficas que integram o SIN (Sistema Interligado Nacional) t�m se mostrado significativamente abaixo da m�dia hist�rica.
Algumas bacias est�o apresentando o pior cen�rio dos �ltimos 91 anos. Uma delas � a do Rio Grande, onde est� localizado o Lago de Furnas.
O cen�rio que aponta para 3% do volume �til � menor do que uma prospec��o anterior, quando a Ag�ncia Nacional de �guas e Saneamento B�sico (ANA) previu que o Lago de Furnas poderia chegar a 5%.
Os lagos de Mascarenhas de Moraes, Marimbondo e �gua Vermelha, tamb�m pertencentes � Bacia do Rio Grande, aparecem com o mesmo n�vel no volume �til para o m�s de novembro.
Os lagos de Mascarenhas de Moraes, Marimbondo e �gua Vermelha, tamb�m pertencentes � Bacia do Rio Grande, aparecem com o mesmo n�vel no volume �til para o m�s de novembro.
De acordo com o estudo do ONS, houve piora na degrada��o dos n�veis dos reservat�rios, principalmente aqueles de cabeceira. Com isso, o �rg�o indica a necessidade de flexibilizar o n�vel de 15% do volume �til definido na Resolu��o da ANA nº 80/2021 dos reservat�rios das usinas hidrel�tricas de Furnas e Mascarenhas de Moraes nesse m�s, atingindo, ao longo do pr�ximo m�s, o n�vel de armazenamento inferior ao m�nimo hist�rico.
O estudo tem como objetivo avaliar as condi��es de atendimento � carga prevista de energia el�trica do SIN e traz an�lises apresentadas em curto e m�dio prazos.
Em curto prazo, o objetivo � realizar uma prospec��o de evolu��o dos n�veis de armazenamento dos subsistemas do SIN at� o final do per�odo seco.
Em curto prazo, o objetivo � realizar uma prospec��o de evolu��o dos n�veis de armazenamento dos subsistemas do SIN at� o final do per�odo seco.
Ao longo dos �ltimos anos, a precipita��o observada em algumas das principais bacias hidrogr�ficas com usinas hidrel�tricas (UHE) integrantes do SIN tem sido significativamente abaixo da m�dia hist�rica.
O d�ficit de precipita��o acumulado nos �ltimos 10 anos em algumas bacias chega alcan�ar um valor maior do que o total de chuva que ocorre em m�dia num ano, como o caso da bacia do Rio Grande, uma das principais formadoras da bacia do rio Paran�, que acumula um d�ficit nesse per�odo maior que o total de chuva m�dia de dois anos, na qual consta a evolu��o do d�ficit de chuva acumulado desde setembro de 2011 at� julho de 2021 nas bacias dos rios Parana�ba e Grande, bem como no trecho da bacia incremental � calha principal do rio Paran�, at� a Usina Hidrel�trica de Itaipu.
Economia afetada no entorno do Lago de Furnas
O d�ficit de precipita��o acumulado nos �ltimos 10 anos em algumas bacias chega alcan�ar um valor maior do que o total de chuva que ocorre em m�dia num ano, como o caso da bacia do Rio Grande, uma das principais formadoras da bacia do rio Paran�, que acumula um d�ficit nesse per�odo maior que o total de chuva m�dia de dois anos, na qual consta a evolu��o do d�ficit de chuva acumulado desde setembro de 2011 at� julho de 2021 nas bacias dos rios Parana�ba e Grande, bem como no trecho da bacia incremental � calha principal do rio Paran�, at� a Usina Hidrel�trica de Itaipu.
Economia afetada no entorno do Lago de Furnas
Segundo Fausto Costa, secret�rio executivo da Associa��o dos Munic�pios do Lago de Furnas (Alago), o preju�zo para a popula��o que vive no entorno do Lago de Furnas vem sendo sentido h� anos. Segundo ele, a principal causa � da gest�o dos recursos para gera��o de energia no pa�s.
“A baixa no Lago de Furnas h� anos vem causando um grande preju�zo econ�mico, social e ambiental para a popula��o dos munic�pios do seu entorno. Muitas atividades econ�micas fecharam as portas, muitos empregos foram perdidos em fun��o de uma m� gest�o dos recursos h�dricos para atender a gera��o de energia hidrel�trica. Nunca se preocuparam em atender a legisla��o vigente, que estabelece o uso m�ltiplos das �guas. O turismo, a piscicultura, a irriga��o e tantas outras atividades vem sofrendo desde 2012 com essa constante situa��o de ter lago sem �gua."
Para Fausto, a maneira como est�o gerindo a opera��o do lago � errada: "O Lago de Furnas, por ser o regulador do sistema hidrel�trico da Bacia do Rio Grande, "a caixa d'�gua" do sistema, deveria ser operado sempre do meio para cima, ou seja, se assim fosse, atenderia o uso m�ltiplo ao longo de todo o ano, e excepcionalmente agora, em momento de crise h�drica, teria �gua suficiente para gerar energia em todas as usina dos rios Grande e Paran�, contribuindo para evitar o risco de apag�o el�trico no pa�s".
Ele teme pelo que pode acontecer porque "as estimativas n�o s�o nada favor�veis para os pr�ximos meses, devemos passar por situa��es piores em fun��o dessa crise h�drica t�o propagada”.
“A baixa no Lago de Furnas h� anos vem causando um grande preju�zo econ�mico, social e ambiental para a popula��o dos munic�pios do seu entorno. Muitas atividades econ�micas fecharam as portas, muitos empregos foram perdidos em fun��o de uma m� gest�o dos recursos h�dricos para atender a gera��o de energia hidrel�trica. Nunca se preocuparam em atender a legisla��o vigente, que estabelece o uso m�ltiplos das �guas. O turismo, a piscicultura, a irriga��o e tantas outras atividades vem sofrendo desde 2012 com essa constante situa��o de ter lago sem �gua."
Para Fausto, a maneira como est�o gerindo a opera��o do lago � errada: "O Lago de Furnas, por ser o regulador do sistema hidrel�trico da Bacia do Rio Grande, "a caixa d'�gua" do sistema, deveria ser operado sempre do meio para cima, ou seja, se assim fosse, atenderia o uso m�ltiplo ao longo de todo o ano, e excepcionalmente agora, em momento de crise h�drica, teria �gua suficiente para gerar energia em todas as usina dos rios Grande e Paran�, contribuindo para evitar o risco de apag�o el�trico no pa�s".
Ele teme pelo que pode acontecer porque "as estimativas n�o s�o nada favor�veis para os pr�ximos meses, devemos passar por situa��es piores em fun��o dessa crise h�drica t�o propagada”.