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Estado de Minas ECONOMIA

Startups de Israel miram sa�de, agricultura e seguran�a no Pa�s


11/09/2021 17:15

Fundada pouco antes da pandemia, a IL Health nasceu com a miss�o de trazer tecnologia de Israel para a �rea de sa�de no Brasil. Hoje, a companhia tem no portf�lio seis empresas israelenses fornecendo solu��es por aqui. Mas a meta � crescer: hoje, a empresa negocia para trazer ao Pa�s mais 15 startups fundadas em Israel. A pandemia criou oportunidades para esses neg�cios, de acordo com Tamires Poleti, que comanda a IL Health.
A executiva diz acreditar que fechar� mais tr�s parcerias para o mercado brasileiro at� o fim de 2021. Segundo ela, mudan�as na legisla��o - como a regulamenta��o da telemedicina, realizada no ano passado, j� no contexto da pandemia de covid-19 - ajudaram a aumentar o apetite de startups de sa�de no Brasil. Esses neg�cios de tecnologia podem trazer solu��es para reduzir custos de empreendedores locais, diz.

A IL Health faz parte de um esfor�o maior, da C�mara Brasil-Israel, de fazer a ponte entre startups israelenses e neg�cios brasileiros. Hoje, segundo a entidade, cerca de 300 neg�cios do pa�s j� prestam servi�os por aqui. "Isso dobrou nos �ltimos cinco anos", diz o advogado Renato Ochman, presidente da C�mara Brasil-Israel desde abril. Entre os setores na mira do grupo est�o, al�m da sa�de, agroneg�cio e seguran�a.

Israel tem hoje 70 unic�rnios e registrou US$ 10 bilh�es de investimentos em startups ao longo de 2020, alta de 30% em rela��o ao ano anterior. Para ampliar a intera��o com o Brasil, Ochman, ao assumir o cargo, chamou para sua diretoria nomes fortes, como Amos Genish, ex-presidente da Telef�nica/Vivo e hoje no BTG Pactual; Felipe Steinbruch, que comenda a �rea de inova��o da CSN; Guilherme Horn, presidente do Banco BV; Jack Magid, do Grupo Magnum (de seguran�a); e Pedro Wongtschowski, do Grupo Ultra.

Para Magid, do Magnum, que tem seus dois filhos morando em Israel, o interc�mbio entre os dois pa�ses est� ainda no come�o. Na opini�o do executivo, essas empresas de tecnologia israelenses t�m potencial de ocupar uma lacuna em setores estrat�gicos no Brasil.
O empres�rio passou a investir pessoalmente nessas startups - hoje j� possui 14 em seu portf�lio. Mas ele pondera que o movimento pode ser de duas m�os. "Agora estamos querendo levar startups do Brasil para l�", diz. As chamadas miss�es, de empres�rios brasileiros para conhecerem �in loco� as empresas israelenses, desde o come�o da pandemia, passaram a ser feitas virtualmente.

Agricultura

Outra startup israelense que est� atuando no Brasil � a Kaiima, uma agritech focada no melhoramento gen�tico da mamona e que em 2017 chegou ao Brasil. "O Brasil � uma refer�ncia na agricultura e Israel � um pa�s em que a agrotecnologia � muito desenvolvida", afirma Edison Kopacheski, que comanda a opera��o local.

Segundo o executivo, a demanda local tem crescido por conta da maior procura pelo �leo da mamona. Um dos lan�amentos recentes no mercado, que mostra o potencial do neg�cio, foi a fabrica��o de um t�nis sustent�vel e totalmente reciclado. "� o �nico �leo vegetal com propriedades para se substituir o petr�leo", comenta, que diz ter recebido consultas de outras empresas interessadas em interagir com neg�cios de Israel.
Aos poucos, os acordos t�m sa�do. Recentemente, por exemplo, a gigante do setor de alimentos BRF fez um aporte na israelense Aleph Farms, de prote�nas criadas em laborat�rio. Um dos segmentos que tem registrado o de maior demanda no Brasil � justamente o da Aleph - classificada como "foodtech". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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