O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta ter�a-feira, 14, que h� um "jogo de disputa pelo poder" e que � preciso "focar em evitar o desrespeito", n�o s� verbal.
O ministro disse que � preciso "respeito � verdade, n�o falsificar narrativas".
"Eu poderia ter ido para a narrativa de descren�a na democracia, nunca fui para isso. Quero continuar com a mesma percep��o, de que somos uma democracia, n�o podemos descredenciar o resultado das urnas", afirmou.
Durante evento do BTG Pactual, mediado pelo economista-chefe e ex-secret�rio do Tesouro Mansueto Almeida, Guedes pediu tamb�m "lucidez" aos economistas. O apelo vem num momento em que o mercado tem ajustado suas previs�es para infla��o maior e crescimento mais t�mido da economia.
"Os economistas t�m que ser serenos e ter lucidez que voc� tem tido", disse o ministro a Mansueto.
Guedes tamb�m defendeu medidas adotadas pelo governo, como a privatiza��o da Eletrobras. Ele se referiu aos acordos que destinaram recursos a revitaliza��o de bacias hidrogr�ficas, por exemplo, como um "pacto de governabilidade". "Quando voc� faz um pacto de governabilidade, criticam privatiza��o", disse.
Barulho pol�tico
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que, n�o fosse o que ele chama de "barulho pol�tico", o c�mbio de equil�brio no Brasil estaria hoje entre R$ 3,80 e R$ 4,20.
"Esse d�lar j� era para estar descendo, mas barulho pol�tico n�o deixa descer. N�o tem problema d�lar mais alto, mais tempo para exporta��es. O importante � continuar fazendo tudo certo", afirmou.
Guedes repetiu que o Brasil voltou a crescer "em V", mas admitiu que isso n�o significa que a taxa de crescimento continuar� alta. "Esse � outro desafio", completou.
Para o ministro, o Pa�s perdeu muito tempo em rela��o � recupera��o da economia primeiro porque n�o tinha base parlamentar e, segundo, por conta da pandemia do coronav�rus. "O Brasil est� em ritmo de crescimento interessante. O setor privado est� investindo em todas as dire��es", afirmou.
Guedes voltou a dizer tamb�m que os atores pol�ticos "cometem excessos", mas s�o limitados pelas institui��es brasileiras. "Toda hora tem um no Brasil que pula da cerca para o lado selvagem, mas institui��es convidam para voltar para o lado certo. S�o robustas", completou.
ECONOMIA