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Estado de Minas ECONOMIA

Radar Febraban aponta descren�a crescente do brasileiro na recupera��o econ�mica


16/09/2021 13:30

N�o h� mais tempo neste ano para perspectivas econ�micas auspiciosas. Conforme a terceira edi��o da pesquisa Radar Febraban, otimismo quanto � recupera��o econ�mica, s� mesmo em 2022. A maior parte da popula��o, aponta o levantamento realizado pela Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban) s� enxerga no horizonte dos pr�ximos seis meses nuvens de apreens�o com desemprego, infla��o e perda do poder de compra, com juros mais elevados.

Mais de dois ter�os (68%) dos consultados t�m f� de que sinais de recupera��o econ�mica aparecer�o no ano que vem. Mas os descrentes na melhora do cen�rio, nem mesmo em 2022, que no primeiro levantamento somavam somente 9%, agora j� s�o 15%. Entre os mais jovens, entre 18 a 24 anos, a desilus�o � ainda mais grave, vai a 21%.

A pesquisa foi realizada entre 2 e 7 de setembro, com 3 mil entrevistados em todas as cinco regi�es do Pa�s. A primeira edi��o foi feita em mar�o e a segunda, em junho.

Depois de uma breve recupera��o na segunda edi��o da pesquisa, o grupo dos que perderam as esperan�as de recuperar suas finan�as ainda este ano foi a 55%. Apenas 18% ainda acreditam na melhora de sua situa��o financeira at� o Natal, com um recuo de 5 pontos porcentuais em rela��o � edi��o anterior do Radar Febraban.

Pouco mais da metade dos consultados (51%) acredita que o poder de compra do brasileiro � declinante. Em junho, esse porcentual havia cedido a 48% dos entrevistados, mas o pessimismo quanto a esse aspecto havia sido bem maior em mar�o, quando 64% temiam pela perda de poder aquisitivo.

Em parte, o consumo tende a perder embalo com o enfraquecimento de um de seus principais est�mulos. Para 76%, os juros v�o subir, uma propor��o igual � de mar�o, quando o Banco Central iniciava a trajet�ria de alta da taxa b�sica, e acima dos 72% verificados em junho.

A perspectiva de aperto monet�rio encontra coer�ncia na expectativa inflacion�ria. Para 74% dos ouvidos, o custo de vida vai aumentar nos pr�ximos seis meses. Em junho, eram 73% e, em mar�o, 80%.

Tamb�m era bem maior no in�cio da s�rie o porcentual dos que acreditam no aumento do desemprego (70%). Mas essa parcela ainda � relevante, com 54% do total, e maior que os 52% apurados em junho.

Apesar do quadro pouco alvissareiro, 34% dos entrevistados acalentam o sonho da casa pr�pria, se sua situa��o financeira melhorar nos pr�ximos meses. Bem mais que os 23% observados em mar�o, ou dos 27% de junho.

Cerca de dois ter�os das pessoas ouvidas acham mais interessante, na hip�tese de sobras financeiras, fazer investimentos banc�rios: 31% aplicariam na poupan�a e outros 31% fariam outro tipo de investimento. Para 26% dos entrevistados, por�m, a melhor aplica��o desse dinheiro seria na pr�pria educa��o, ou de seus familiares, enquanto 20% prefeririam reformar a atual resid�ncia. Nesses dois casos, os �ndices s�o semelhantes ao das edi��es anteriores da pesquisa.

J� a confian�a nos bancos chegou a 60% do total. "A credibilidade no setor banc�rio alcan�ou os patamares mais elevados de opini�o positiva desde o in�cio da s�rie hist�rica do estudo", aponta o cientista pol�tico e soci�logo Antonio Lavareda, presidente do Conselho Cient�fico do Instituto de Pesquisas Sociais, Pol�ticas e Econ�micas (IPESPE), respons�vel pela pesquisa. Destaque para as fintechs, que entre a primeira edi��o e esta elevaram sua confiabilidade de 49% para 59%.


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