Corre��o: Sem conseguir vender ativos, Saraiva corre risco de fal�ncia

Aten��o senhor (a) editor (a): esta retranca substitui a anterior que continha a (s) seguinte (s) incorre��o (�es).

Diferentemente do que consta no 5� par�grafo, o in�cio do pagamento da 2� proposta apresentada ao credor se daria em 2026 e n�o em 2016. Segue texto corrigido.


Sem conseguir vender ativos, como pontos de lojas e seu dom�nio na internet, para ganhar f�lego para pagar seus credores e arcar com despesas, a rede de livrarias Saraiva sofreu um novo rev�s em seu plano de recupera��o judicial. Dessa vez, corre o risco de ter decretada sua fal�ncia.

Ap�s a��o de um de seus credores, a empresa de tecnologia Infosys, que questionou o plano da varejista apresentado em mar�o, a Justi�a determinou agora que a Saraiva apresente em at� 30 dias uma nova proposta, sob a pena de que sua fal�ncia seja decretada. No entanto, a empresa j� tinha feito, alguns dias antes dessa decis�o, um ajuste no plano j� contemplando o insucesso na venda de ativos. Agora, poder� avaliar uma nova mudan�a, disse uma fonte.

Segundo decis�o da 1� C�mara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justi�a de S�o Paulo, o novo plano tamb�m precisar� ser votado em 30 dias. Enquanto n�o for aprovado, a empresa precisar� cumprir aquilo que j� tinha sido validado anteriormente, com foco aos credores trabalhistas. J� havia sido determinado, por exemplo, que a empresa pague regularmente at� R$ 160 mil em cr�ditos trabalhistas.

D�vida milion�ria

A Saraiva, em recupera��o judicial desde 2018 e com d�vidas na �poca na ordem de R$ 674 milh�es, n�o conseguiu vender os ativos que seriam utilizados para pagar os credores e para injetar caixa na opera��o. Fez recentemente a terceira tentativa de vender um conjunto de lojas e o seu e-commerce, mas n�o atraiu interessados.

Sem esses recursos, a empresa apresentou, na semana passada, um novo aditivo ao plano. Pela nova proposta, os credores deveriam optar em um des�gio de 80% da d�vida, com o pagamento do restante em a��es da empresa, que � listada na Bolsa. A segunda op��o apresentada ao credor � de receber at� 2048, com o in�cio do pagamento a partir de 2026, com juros de 0,5% ao ano.

Segundo decis�o da 1� C�mara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justi�a de S�o Paulo, o novo plano tamb�m precisar� ser votado em 30 dias. Enquanto n�o for aprovado, a empresa precisar� cumprir aquilo que j� tinha sido validado anteriormente, com foco aos credores trabalhistas. J� havia sido determinado, por exemplo, que a empresa pague regularmente at� R$ 160 mil em cr�ditos trabalhistas.

D�vida milion�ria

A Saraiva, em recupera��o judicial desde 2018 e com d�vidas na �poca na ordem de R$ 674 milh�es, n�o conseguiu vender os ativos que seriam utilizados para pagar os credores e para injetar caixa na opera��o. Fez recentemente a terceira tentativa de vender um conjunto de lojas e o seu e-commerce, mas n�o atraiu interessados.

Sem esses recursos, a empresa apresentou, na semana passada, um novo aditivo ao plano. Pela nova proposta, os credores deveriam optar em um des�gio de 80% da d�vida, com o pagamento do restante em a��es da empresa, que � listada na Bolsa. A segunda op��o apresentada ao credor � de receber at� 2048, com o in�cio do pagamento a partir de 2026, com juros de 0,5% ao ano.

No fim de junho, conforme o �ltimo resultado divulgado pela empresa, a Saraiva tinha 38 lojas, ante 64 um ano antes. O preju�zo no primeiro semestre foi de R$ 45 milh�es, ante uma perda de R$ 108 milh�es na primeira metade de 2020.

Procurada, a Saraiva n�o respondeu o contato da reportagem