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Estado de Minas ECONOMIA

Neurotech: demanda por cr�dito no Pa�s sobe 11% em agosto, 4� m�s de alta


25/09/2021 12:01

A busca por financiamento no Brasil voltou a crescer em agosto, registrando o quarto m�s consecutivo de expans�o. O �ndice Neurotech de Demanda por Cr�dito (INDC), que mede mensalmente o n�mero de solicita��es no varejo, bancos e servi�os, subiu 11% no oitavo m�s de 2021 tanto na compara��o com julho deste ano como com agosto de 2020. Em rela��o a janeiro do ano passado - m�s refer�ncia pr�-pandemia de covid-19 - a alta foi maior: de 41%, com expans�o registrada em todos os setores. O segmento de servi�os foi destaque, ao apresentar crescimento de 95%, seguido pelo varejo (87%) e bancos e financeiras (25%) nesta base de compara��o.

O crescimento reflete a volta gradual �s atividades para um terreno pr�ximo da neutralidade, avalia Breno Costa, diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech. Conforme ele, a propens�o ao consumo tamb�m iniciou um ciclo de recupera��o, colaborando para aumento da demanda por cr�dito por parte dos consumidores. "Neste cen�rio, � poss�vel que haja uma desacelera��o da concess�o de cr�dito na compara��o mensal, mas ainda assim o crescimento anual tem se mostrado cont�nuo", estima.

Em agosto no confronto com julho, a demanda por financiamento no setor de servi�os caiu 7%, enquanto a taxa nos outros segmentos ficou positiva em 35% (varejo) e em 7% (bancos e financeiras).

A despeito do aumento nas al�quotas do Imposto sobre Opera��es de Cr�dito, C�mbio e Seguro (IOF) para empresas e consumidores, v�lido a partir do �ltimo dia 20, Costa acredita que a alta n�o deve ter impacto negativo significativo na demanda por cr�dito. Em termos absolutos, explica, o efeito no valor dos empr�stimos � pequeno. "Em um empr�stimo de R$ 10 mil feito em 12 vezes, por exemplo, o aumento corresponde a R$ 142. N�o � esse valor que far� a pessoa desistir de pedir o empr�stimo", estima.

Abertura

Dentro dos segmentos, o de vestu�rio (-15%) e o de lojas de departamento (-14%) foram os �nicos a registrar queda.

Para Costa, o recuo chama a aten��o pois ocorreu em um m�s marcado por uma importante data comemorativa, o Dia dos Pais. Segundo o executivo, as compras dos presentes apresentaram um valor m�dio "pequeno" e n�o tiveram impacto na demanda por cr�dito.

A categoria de m�veis, por sua vez, registrou alta de 126% na busca por financiamento, refletindo, conforme a Neurotech, mudan�as da rela��o do brasileiro com a casa, especialmente a partir da pandemia de covid-19. "Ao ficarem em home office por muito tempo, as pessoas passaram a investir mais em reformas e no conforto do lar, o que leva ao aumento da demanda por m�veis", diz Costa.

Na compara��o com janeiro de 2020 - per�odo pr�-pand�mico -, o crescimento � de 130%.


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