Em linha com a comunica��o recente dos membros do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), o diretor de Pol�tica Monet�ria do Banco Central, Bruno Serra, afirmou que o colegiado est� comprometido em perseguir centro da meta de infla��o em 2022 e 2023, anos considerados no horizonte relevante. "Todas as decis�es de mar�o para c� t�m mirado esse objetivo", disse, durante live organizada pelo BTG Pactual.
Serra destacou que a evolu��o da infla��o de servi�os no Brasil ainda est� menor do que outros pa�ses, com exce��o da China.
Em sua avalia��o, a normaliza��o da cesta de consumo esperada com a melhora da pandemia, com aumento de servi�os e redu��o de bens, tem sido mais lenta, talvez pelo volume alto de est�mulos presentes no mundo. "O deslocamento de demanda (de servi�os para bens) criou um choque de demanda que torna mais dif�cil a visibilidade desse processo."
Segundo o diretor do BC, o destaque na infla��o brasileira s�o os comercializ�veis, como alimentos e combust�veis.
Em sua apresenta��o, citou que a alta dos pre�os relacionados � energia no Brasil s� perde para a Turquia. "O real n�o se valorizou com as commodities. O choque de pre�os quando junta os dois � gigante."
Ele ainda reconheceu que a desvaloriza��o do c�mbio no Brasil foi maior do que na Am�rica Latina, mas citou que outros emergentes t�m expectativas de infla��o acima da meta, principalmente para 2022. Ele ponderou, contudo, que cada pa�s deve reagir de uma maneira.
ECONOMIA