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Estado de Minas ECONOMIA

FMI mant�m Georgieva como diretora-gerente ap�s den�ncia de manipula��o de dados


12/10/2021 07:14

O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) decidiu manter a economista b�lgara Kristalina Georgieva no cargo de diretora-gerente da institui��o. A chefe do �rg�o credor est� no centro de uma pol�mica desde setembro, quando foi acusada de ter feito press�o por altera��es no relat�rio "Doing Business 2018" do Banco Mundial para beneficiar a China. Ela nega qualquer irregularidade.

Ap�s uma revis�o da den�ncia, o Conselho Executivo do fundo, composto por 24 membros, reafirmou nesta segunda-feira, 11, que tem "confian�a total" em Georgieva.

"O Conselho Executivo considerou que as informa��es apresentadas no curso de sua revis�o n�o demonstravam de forma conclusiva que a diretora-gerente desempenhou um papel impr�prio em rela��o ao relat�rio "Doing Business 2018" quando era CEO do Banco Mundial", diz um comunicado do FMI.

Nas �ltimas semanas, os conselheiros se reuniram oito vezes para discutir as acusa��es contra Georgieva. "Depois de examinar todas as evid�ncias apresentadas, o Conselho Executivo reafirma sua total confian�a na lideran�a da diretora-gerente e na capacidade dela de continuar a desempenhar com efic�cia suas fun��es", afirma outro trecho da nota.

A junta executiva ressalta, ainda, que confia na "imparcialidade" e "excel�ncia anal�tica" do corpo t�cnico do FMI. "Ao mesmo tempo, o Conselho Executivo planeja se reunir para considerar poss�veis medidas adicionais para garantir a for�a das salvaguardas institucionais nessas �reas."

A investiga��o, que veio a p�blico no dia 16 de setembro, foi solicitada pelo comit� de �tica do Banco Mundial � firma de advocacia WilmerHale, cujos representantes tamb�m se encontraram recentemente com os conselheiros do FMI.

O documento divulgado pelo Banco Mundial, com os resultados da averigua��o feita pela WilmerHale, dizia que Georgieva havia pressionado por mudan�as espec�ficas na pontua��o da China em determinados dados, em um esfor�o para aumentar a posi��o do pa�s asi�tico no relat�rio de 2018.

Segundo a nota, havia expectativas naquele per�odo de que a China exerceria um papel crucial na campanha para aumento de capital do Banco Mundial. Georgieva exerceu o cargo de diretora-executiva da entidade entre 2017 e 2019, antes de assumir a atual posi��o no FMI.

Ela, contudo, negou as acusa��es. "Eu discordo fundamentalmente das descobertas e interpreta��es feitas pela Investiga��o de Irregularidade de Dados no que diz respeito � minha atua��o no relat�rio Doing Business de 2018, do Banco Mundial", disse Georgieva em nota divulgada no mesmo dia em que a investiga��o veio � tona.

Ap�s a pol�mica, o "Doing Business" foi descontinuado. O relat�rio analisava dados quantitativos para comparar o ambiente regulat�rio das atividades empresariais em 190 pa�ses. A decis�o do Conselho Executivo do FMI ocorre no mesmo dia em que teve in�cio a reuni�o anual do �rg�o credor e do Banco Mundial. Georgieva, 53 anos, � a primeira pessoa nascida em um pa�s emergente a dirigir o FMI desde a funda��o da institui��o, em 1944.


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