(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ECONOMIA

Chuvas e menor consumo d�o al�vio a reservat�rios


14/10/2021 17:00

As chuvas registradas nos �ltimos dias, combinadas com as medidas de redu��o de demanda, deram um al�vio aos reservat�rios do Sul e Sudeste/Centro-Oeste e diminu�ram o risco de um novo racionamento nos moldes do de 2001. O cen�rio, no entanto, ainda � preocupante, uma vez que o per�odo �mido s� est� no in�cio e ainda n�o se sabe ao certo qual a intensidade da hidrologia nos pr�ximos meses, dizem especialistas.

De 1.� de outubro at� agora, os reservat�rios do Sul - que representam 7% do armazenamento do Pa�s - tiveram ganho de 5,78 pontos porcentuais no volume de �gua, de 28,35% para 34,13%. No Sudeste/Centro-Oeste, respons�vel por 70% da capacidade, a recupera��o foi menor, mas pelo menos parou de cair. Em 6 de outubro, as usinas da regi�o registraram o menor patamar de �gua em seus lagos, de 16,49%. No dia 12, estava em 16,82%.

"A situa��o de suprimento ainda � desconfort�vel, mas melhorou na margem, ou seja, n�o � hora de comemorar o fim da crise h�drica. O cen�rio s� despiorou", diz o presidente da consultoria PSR, Luiz Augusto Barroso. Segundo ele, a ades�o das empresas em rela��o ao plano de redu��o volunt�ria tamb�m ajudou bastante na melhora do cen�rio.

Dados do Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) mostram que o programa de redu��o volunt�ria de energia el�trica somou 442 megawatts (MW), em setembro, e 600 MW neste m�s. Junta-se a isso a antecipa��o do funcionamento de usinas t�rmicas e e�licas autorizadas pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel).

A combina��o de todos esses fatores ajudou a diminuir o n�vel de tens�o sobre o sistema momentaneamente. "Hoje, o cen�rio � outro. O risco diminuiu sensivelmente. Agora, temos de ver se essa trajet�ria de chuvas vai continuar nas pr�ximas semanas", diz o professor da UFRJ Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor El�trico (Gesel).

Em evento ontem, o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) descartou o risco de racionamento neste ano, mas destacou que a situa��o ainda � cr�tica e que as medidas emergenciais precisam ser mantidas em 2022. Ou seja, as t�rmicas devem continuar em opera��o por mais tempo, o que pressiona o pre�o da energia para o consumidor. "Esse � o ponto cr�tico que vai perdurar nos pr�ximos meses. A bandeira tarif�ria n�o est� conseguindo cobrir o pre�o das t�rmicas. Algumas chegam a R$ 1,6 mil o MWh", diz Castro.

Renov�vel

Ao mesmo tempo, h� previs�o para entrada em opera��o de uma s�rie de novas - e mais baratas - usinas no mercado, como as solares e as e�licas. Segundo o presidente da Comerc, Cristopher Vlavianos, a e�lica foi a grande protagonista durante essa crise el�trica. Em alguns momentos, os parques espalhados pelo Pa�s, sobretudo no Nordeste, conseguiram gerar at� 21% de toda energia consumida no Brasil inteiro.

A solar chegou a quase 2% do total produzido, mas a tend�ncia � que ela siga a trajet�ria da e�lica. "No futuro, prevemos que ela vai ocupar um espa�o ainda maior que a e�lica no Pa�s. O benef�cio � que h� potencial tamb�m no Sudeste", diz Vlavianos.

Renov�veis v�o refor�ar sistema

Al�m do volume de chuvas, o abastecimento do ano que vem vai depender da manuten��o das t�rmicas emergenciais em opera��o atualmente e da entrada de nova capacidade, afirma o presidente da PSR, Luiz Augusto Barroso. Segundo ele, h� um s�rie de usinas renov�veis entrando em opera��o em 2022, tanto de gera��o centralizada (parques maiores) quanto distribu�da (placas residenciais). "Al�m de refor�ar a oferta, isso diversifica a matriz e reduz a nossa depend�ncia � hidrologia." Al�m disso, completa o executivo, o governo vai realizar neste m�s um leil�o para compra de nova oferta de energia para 2022, adicional ao que j� est� previsto, o que refor�a o suprimento do ano.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)