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Estado de Minas ECONOMIA

D�ficit da balan�a do setor passa de US$ 40 bi em 12 meses, diz Abiquim


15/10/2021 13:19

As importa��es de produtos qu�micos de uso industrial chegaram a US$ 6,2 bilh�es em setembro, fazendo com que o setor acumule um d�ficit de US$ 40,3 bilh�es em 12 meses (outubro de 2020 a setembro de 2021). As exporta��es, por sua vez, t�m permanecido est�veis, em n�veis mensais bastante inferiores ao das importa��es, com vendas m�dias de US$ 1,2 bilh�o, relativas �s expedi��es de 1,3 milh�o de toneladas aos pa�ses de destino das mercadorias nacionais. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela Associa��o Brasileira da Ind�stria Qu�mica (Abiquim).

A associa��o diz que o momento � cr�tico para o setor. No acumulado do ano, at� setembro, as compras de produtos qu�micos vindos do exterior somam US$ 42,4 bilh�es, um forte crescimento de 39,8% frente ao mesmo per�odo de 2020, enquanto as vendas de produtos qu�micos para o estrangeiro totalizaram US$ 10,2 bilh�es, valor 23,6% superior ao registrado entre janeiro e setembro de 2020. Tais resultados acumulados produziram, no per�odo, um d�ficit de US$ 32,2 bilh�es, valor superior aos US$ 32 bilh�es de 2013, at� ent�o maior d�ficit anual da hist�ria do acompanhamento da balan�a comercial pela Abiquim.

O presidente executivo da Abiquim, Ciro Marino, defende uma agenda de fortalecimento da competitividade focada em medidas pragm�ticas de est�mulo de curto prazo, como t�m feito os principais players mundiais, al�m de reformas estruturais da economia brasileira atreladas a um sistema de defesa comercial t�cnico, isento e robusto.

Segundo ele, o Pa�s tem depend�ncia externa em setores industriais estrat�gicos, como fertilizantes e produtos farmac�uticos, al�m da pr�pria qu�mica. E cita tamb�m a inseguran�a jur�dica causada pelo avan�o assim�trico das pol�ticas comerciais sem as contrapartidas necess�rias para garantia do ambiente de neg�cios justo e leal.
"Nesse exato momento em que as principais economias est�o reavaliando suas estruturas industriais e investindo bilh�es de d�lares para atrair investimentos que possam diminuir o risco de concentra��o de depend�ncias externas em setores estrat�gicos, como a qu�mica, temos que ser pragm�ticos e objetivos", comenta.

Marino afirma que o Plano Biden, nos EUA, de incentivo � capacidade industrial e tecnol�gica, o Plano Quinquenal da China e o New Deal Sul-coreano de investimentos e est�mulos fiscais "s�o exemplos concretos daquilo que imediatamente temos que fazer pelo Brasil para voltarmos a ter condi��es de competir internacionalmente".


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