A carteira consolidada das entidades fechadas de previd�ncia complementar registrou super�vit l�quido de R$ 19,1 bilh�es no primeiro semestre deste ano, mostram dados da Associa��o Brasileira das Entidades Fechadas de Previd�ncia Complementar (Abrapp).
De acordo com balan�o divulgado nesta sexta-feira, 121 entidades tiveram resultado positivo de janeiro a junho deste ano, com super�vit somado de R$ 48,2 bilh�es. Por outro lado, 118 fundos de pens�o tiveram resultados negativos, que somaram R$ 29,1 bilh�es.
O super�vit l�quido do setor significa que as entidades fechadas de previd�ncia complementar est�o, em conjunto, superando a meta colocada para 2021. A rentabilidade consolidada das entidades foi de 7,26% de janeiro a junho, acima da taxa de juros padr�o (rendimento m�nimo das entidades), que foi de 6,62% no per�odo.
Em junho, os ativos totais das entidades somaram R$ 1,14 trilh�o, acima do R$ 1,049 trilh�o do fim do ano passado. O levantamento mostrou tamb�m que o n�mero de pessoas beneficiadas pelo sistema superou 7,4 milh�es, sendo 2,8 milh�es de participantes, 3,8 milh�es de dependentes e 838 mil assistidos.
Lu�s Ricardo Martins, presidente da associa��o, diz que o segundo semestre tem se apresentado desafiador para os gestores das entidades. Desde o fim de junho, o Ibovespa, �ndice das principais a��es negociadas no Pa�s, recuou de 126 mil pontos para 114 mil pontos. A infla��o acelerou e h� pessimismo cada vez maior sobre o ritmo de crescimento da economia global.
"Estamos monitorando a Bolsa, o movimento do mercado financeiro. N�o � poss�vel ainda dizer que o setor conseguir� permanecer com super�vit no fechamento do ano. Mas tamb�m h� motivos para otimismo, como o avan�o da vacina��o e o aumento das chuvas. Se a Bolsa bater 124 mil pontos, tamb�m batemos as nossas metas atuariais. Em um mundo ideal, a Bolsa voltaria a 130 mil pontos", disse Martins.
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