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Estado de Minas ECONOMIA

Sindicato filiado � FUP vai � Justi�a pedir suspens�o da venda da refinaria Reman


18/10/2021 18:40

O Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (Sindipetro-AM), filiado � Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP), entrou com a��o na Justi�a contra a venda da Refinaria Isaac Sabb� (Reman), em Manaus, ao grupo Atem. O argumento � que o valor pago, US$ 189,5 milh�es, corresponde a 70% do valor justo do mercado, segundo c�lculo do Instituto de Estudos Estrat�gicos de Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (Ineep)

Na a��o, o Sindipetro-AM requereu "pedido liminar urgente" para que a negocia��o entre as partes, em valores aviltados, seja paralisada imediatamente, a fim de evitar preju�zo aos cofres p�blico.

"A venda da REMAN, al�m de representar um grave risco ao mercado consumidor do Amazonas, acarretando forma��o de monop�lio privado, fica ainda mais grave com o baixo valor anunciado", destaca o advogado �ngelo Rem�dio, da Advocacia Garcez, que representa o sindicato amazonense na a��o.

A Petrobr�s assinou o contrato de venda da REMAN e seus ativos log�sticos associados pelo valor de US$ 189,5 milh�es, equivalente, na ocasi�o, a R$ 994,15 milh�es. Ap�s a venda para a Ream Participa��es, ve�culo societ�rio de propriedade dos s�cios da Atems Distribuidora de Petr�leo, a gest�o da Petrobr�s disse que o processo de privatiza��o da refinaria teria seguido sistem�tica aprovada pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU).

"No entanto, segundo o Ineep, a refinaria, que apresenta importante potencial de gera��o de caixa futura, est� avaliada com um valor m�nimo, pelo c�mbio mais elevado deste ano, em US$ 279 milh�es", afirmou a FUP em nota.

Para calcular o valor da REMAN, o Ineep utilizou o m�todo do Fluxo de Caixa Descontado (FCD), que se baseia no valor presente dos fluxos de caixa, projetando-os para o futuro. Do resultado, s�o descontadas a taxa que reflete o risco do neg�cio, as despesas de capital (investimento em capital fixo) e necessidades adicionais de giro.

Segundo o instituto, esse fluxo de caixa � calculado tanto para a empresa como para o acionista. "Ele � considerado um modelo de c�lculo que apresenta maior rigor t�cnico e conceitual, sendo, por isso, o mais indicado e adotado na avalia��o de empresas", informa a nota.


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