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Estado de Minas ECONOMIA

Fundo canadense e Votorantim criam empresa de energia de R$ 17 bi


19/10/2021 08:00

O fundo de pens�o canadense CPPIB e a Votorantim S.A. decidiram juntar seus ativos no setor e criar uma empresa avaliada em R$ 17 bilh�es e com faturamento de R$ 6 bilh�es. A nova companhia vai incluir neg�cios da Votorantim Energia, a Companhia Energ�tica de S�o Paulo (Cesp) e outros ativos nos quais as duas partes s�o s�cias.

Tamb�m faz parte da transa��o a Votorantim Comercializadora de Energia - Votener, que em 2020 negociou 2,6 gigawatt (GW) m�dios. No total, a nova empresa ter� capacidade de 3,3 GW, sendo 70% de fonte h�drica e 30% de e�lica.

A hidrel�trica Porto Primavera, de 1.540 MW, ser� um dos principais ativos do portf�lio da empresa. A usina fazia parte da estatal paulista, arrematada em 2018 pelo cons�rcio formado pela Votorantim e pelo CPPIB, por R$ 1,7 bilh�o. Al�m da Cesp, as duas empresas tamb�m tinham uma joint venture, a VTRM, criada em 2017 para investir em gera��o.

Com a jun��o dos ativos, a Votorantim ter� 38% de participa��o na companhia, enquanto a CPPIB ficar� com 32,1% e os minorit�rios, com 29,9%. Para chegar a essa forma��o, o fundo canadense vai aportar R$ 1,5 bilh�o na nova empresa.

Segundo o chefe de investimentos na Am�rica Latina da companhia canadense, Rodolfo Spielmann, os recursos ser�o usados para aquisi��o ou constru��o de novos projetos, sobretudo de energia solar. O objetivo � apostar nas usinas centralizadas (grandes parques) e diversificar o portf�lio da empresa, que vai integrar o novo mercado da B3, a Bolsa paulista.

REORGANIZA��O

O neg�cio envolve ainda uma reorganiza��o societ�ria das a��es da Cesp. A proposta foi encaminhada ao conselho de administra��o da companhia e depende da forma��o de um comit� independente nos termos da CVM e da aprova��es de �rg�os reguladores.

Quando o processo for conclu�do, os minorit�rios da Cesp passar�o a ser acionistas da nova empresa, que vai controlar integralmente a companhia paulista.

Outra novidade, de acordo com Spielmann, � que os dois acionistas v�o criar uma desenvolvedora de novas tecnologias para a transi��o energ�tica, como baterias e hidrog�nio verde. Essa unidade ser� um bra�o de desenvolvimento da nova empresa. "O benef�cio desse processo � que a nova companhia estar� mais capitalizada para investir, ter� uma governan�a diferente e estar� listada no novo mercado", diz o executivo.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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