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Estado de Minas ECONOMIA

Onyx critica preocupa��o do mercado com Aux�lio e minimiza evento cancelado


20/10/2021 10:41

Diante das indefini��es em rela��o ao Aux�lio Brasil, programa do governo que pretende substituir o Bolsa Fam�lia, o ministro do Trabalho e Previd�ncia, Onyx Lorenzoni, minimizou o cancelamento do evento que ocorreria na ter�a-feira, 19, para lan�ar o incentivo e criticou as preocupa��es do mercado financeiro quanto ao arranjo que bancar� os gastos com o benef�cio.

"O Aux�lio Brasil tem previstos para o Or�amento do ano que vem R$ 36 bilh�es. Se eventualmente precisar mais R$ 30, ou mais R$ 20, ou mais R$ 40 bilh�es para dar essa assist�ncia �s 17 milh�es de fam�lias, a minha pergunta �: o Brasil em 2020 gastou R$ 700 bilh�es e n�o teve nenhuma crise no mercado, para gastar, talvez, 5% disso, nem isso, menos do que isso, n�s vamos ter crise no mercado? N�o faz sentido", afirmou o ministro em entrevista � R�dio Bandeirantes nesta quarta-feira, 20.

De acordo com Onyx, os melhores desempenhos nas bolsas registrados ap�s o cancelamento da cerim�nia de lan�amento foram uma quest�o "epis�dica", motivada pela "falta de compreens�o". Por outro lado, segundo ele, a queda nas bolsas quando se divulgou a composi��o do benef�cio, incluindo uma parte extrateto, se explica porque, �s vezes, "as pessoas que 'orientam' o mercado ou t�m uma compreens�o equivocada, ou n�o tiveram todas as informa��es devidas, ou t�m algum outro interesse".

Para tranquilizar o mercado, Onyx disse ainda na entrevista que "n�o vai ser feito nada que vai colocar em risco as contas brasileiras". Ele pediu para que se tenha "serenidade e equil�brio". "O governo est� tranquilo, sereno, n�o vai ser feito nada que vai colocar em risco as contas brasileiras", destacou. "Nenhum governo teve tanto respeito pelas regras fiscais", disse, acrescentando que existe no Brasil uma "narrativa" para afetar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro.

As indefini��es em rela��o ao programa, que promete um pagamento de R$ 400 para fam�lias vulner�veis, est�o ligadas principalmente ao seu custeio. Entre os arranjos econ�micos para viabilizar o aux�lio, est� o pagamento de uma parte do valor com recursos fora do teto de gastos, possibilidade que preocupa a equipe econ�mica. Na entrevista, Onyx n�o chegou a falar de onde viria o dinheiro para viabilizar o programa, mas declarou que est�o sendo feitos estudos sobre o tema que devem ser conclu�dos ainda nesta quarta-feira.

De acordo com o ministro, o governo est� trabalhando "fortemente" pelo benef�cio. Apesar da preocupa��o sobre os gastos, o ministro afirmou que a equipe econ�mica est� trabalhando para garantir fontes "respeitando os princ�pios do equil�brio do teto de gastos e buscando sempre a melhor recupera��o para a economia brasileira".

Segundo ele, essa falta de fontes dispon�veis � porque o or�amento brasileiro � "ultraengessado". "E isso � um equ�voco que n�s, pela preval�ncia das ideias socialistas no Brasil pelo perfil dos governos esquerdistas que nos antecederam, acabamos engessando desnecessariamente o or�amento brasileiro", avalia. "Ent�o a margem de flexibiliza��o � muito estreita."

Em defesa do Aux�lio Brasil, o ministro afirmou que o benef�cio ser� "completamente diferente" do Bolsa Fam�lia, que, na sua vis�o, era utilizado como uma "pescaria eleitoral". De acordo com Onyx, o atual programa proposto ser� uma "rampa de acesso social", em que dar� �s pessoas a possibilidade de ter uma "manuten��o da fam�lia, mas estimuladas a dar passos � frente", com objetivo de dar "independ�ncia".


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