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Estado de Minas ECONOMIA

Mudan�a societ�ria na Americanas pode reduzir poder do fundo 3G


20/10/2021 17:00

Uma mudan�a em estudo pela Lojas Americanas em sua estrutura societ�ria est� gerando especula��es sobre o que pode acontecer com o famoso trio de controladores do grupo, Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, fundadores da Ambev e s�cios do fundo 3G Capital.

O comunicado da empresa sobre o tema trouxe poucos detalhes, mas sinaliza a elimina��o da holding criada em abril para garantir o controle do 3G na empresa. A d�vida � se os empres�rios v�o encontrar alguma forma de seguir controlando a varejista, que agora est� perto de listar a��es nos Estados Unidos e no Novo Mercado, segmento de maiores exig�ncias corporativas da B3, a Bolsa brasileira, e vem fazendo um movimento de crescimento via aquisi��es.

Os analistas do Citi calculam que, com a possibilidade de unifica��o das a��es, o trio de controladores reduziria sua participa��o atual, de 39%, e passaria a deter 29%, segundo estudos preliminares. Procurado, o 3G Capital n�o respondeu ao contato da reportagem do Estad�o/Broadcast .

J� o Goldman Sachs observa que a reorganiza��o � "estrategicamente positiva", pois deve elevar o poder de voto dos minorit�rios, que hoje j� det�m a maior parcela da companhia, mas ainda t�m pouca voz. Por causa dessa distor��o, a a��o da holding da varejista (LAME 3 e 4) estaria sendo negociada com um desconto de 24% a 29% em rela��o ao papel do neg�cio operacional (AMER3). Com a mudan�a, os tr�s pap�is seriam unidos em um.

"(O comunicado) abre a possibilidade de os atuais controladores deixarem de ser controladores, e a empresa passar a ser uma esp�cie de 'corporation'. A empresa ganharia uma condi��o muito favor�vel para dan�ar conforme a m�sica do mercado", diz Eug�nio Foganholo, s�cio da consultoria de varejo Mixxer.

A possibilidade de jun��o dos tr�s pap�is da Americanas � positiva tamb�m sob o aspecto da governan�a, de acordo com analistas. "Com a jun��o, essas tr�s classes seriam concentradas no Novo Mercado, com a��es ordin�rias e 100% de 'tag along' (mecanismo que visa a proteger investidores menores)", diz Danniela Eiger, col�der de an�lise da XP.

Segundo a analista, a quest�o da governan�a era um ponto que os investidores sempre questionaram na companhia. "Nesse cen�rio (de unifica��o dos pap�is), eles eliminariam a estrutura de holding. Hoje, a Lame tem participa��o de 39% na Americanas", diz Eiger.

Foganholo acrescenta que a uni�o deve facilitar o entendimento dos acionistas e gerar, por isso, melhor percep��o de valor nos investidores. Um gestor de fundo, sob anonimato, afirmou que a mudan�a vem com certo atraso: ela era esperada na �poca da reorganiza��o societ�ria, em abril.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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