Com um relat�rio finalizado �s pressas pelo deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e mudan�as profundas, como a nova f�rmula de corre��o do teto de gastos, deputados da oposi��o fazem apelos para que a vota��o da PEC dos precat�rios seja adiada para semana que vem. "N�o podemos fazer uma vota��o �s cegas", disse a deputada Perp�tua Almeida (PCdoB-AC), que contou ter pedido ajuda de quatro assessores e, mesmo assim, n�o estava dando conta de compreender todas as altera��es com a profundidade necess�ria. "Votar hoje � assinar um cheque em branco", comentou.
Para ela, � "imposs�vel" tomar uma decis�o agora sobre o que est� acontecendo.
O deputado Professor Israel (PV-DF) fez um apelo para governistas que, segundo ele, antes propagavam a necessidade de prestar aten��o nas rea��es do mercado financeiro. "Essa decis�o que vamos tomar hoje ter� impactos muito grandes e graves", alertou.
O deputado Danilo Cabral (PSB-PE) tamb�m advertiu que as altera��es s�o "de car�ter important�ssimo, n�o subsidi�rias".
O presidente da comiss�o, Diego Andrade (PSD-MG), disse que n�o era recomendado adiar a vota��o porque "o povo brasileiro aguarda uma resposta, pelo sim ou pelo n�o".
O relator da PEC, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), engrossou o coro sobre a necessidade de votar logo o texto. Segundo ele, o governo precisa de 45 dias para operacionalizar o pagamento dos benef�cios ainda em dezembro - para o aumento n�o esbarrar nas proibi��es da lei eleitoral.
A oposi��o apresentou um requerimento para retirada de pauta, que foi rejeitado por margem pequena: 17 votos a 15. Agora, est� em discuss�o um pedido para adiamento da discuss�o por cinco sess�es.
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