Os ministros de Com�rcio do G-7 divulgaram comunicado conjunto, nesta sexta-feira, em que apresentam uma defini��o �nica para os par�metros e requisitos do mercado digital. Na nota, os representantes de sete economias desenvolvidas defendem que as telecomunica��es sejam "competitivas, transparentes justas e acess�veis a investimentos".
"Estamos unidos em nosso apoio ao mercado digital aberto e em nossa oposi��o ao protecionismo digital e autoritarismo digital", come�a o texto.
Os pa�ses argumentam que o segmento deve ser usado para apoiar a cria��o de empregos e melhorar os padr�es de vidas. Tamb�m deve sustentar o empreendedorismo e ajudar na inclus�o de neg�cios � economia global, com foco em empres�rias mulheres e donos de pequenas empresas. "Como a base de uma economia digital pr�spera e inovadora, a internet deve ser aberta, gratuita e segura", ressaltam.
Os ministros pedem ainda a proibi��o de tarifas alfandeg�rias em transmiss�es eletr�nicas, isto �, produtos comercializados e distribu�dos online entre pessoas de diferentes jurisdi��es.
O comunicado diz ainda que os dados devem fluir de maneira livre entre as fronteiras. "Estamos preocupados com as situa��es em que os requisitos de localiza��o de dados est�o sendo usados para fins protecionistas e discriminat�rios, bem como para minar sociedades abertas e valores democr�ticos, incluindo a liberdade de express�o", pontuam.
Para o G-7, as prote��es a trabalhadores precisam ser garantidas a pessoas que trabalham diretamente com o com�rcio digital. "Regras comuns para o com�rcio digital devem ser acordadas e mantidas na Organiza��o Mundial do Com�rcio", refor�am.
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