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Estado de Minas #PRAENTENDER

Saiba como o congestionamento de navios e cont�ineres pode afetar seu Natal

Descarregamentos em portos da Europa e dos EUA atrasam por falta de m�o de obra e alta demanda. Crise eleva pre�o do frete compromete entrega de mercadorias


22/10/2021 14:37 - atualizado 23/10/2021 08:45

arte sobre foto que mostra navios e centenas de contêineres em um porto e o título 'os impactos do congestionamento de contêineres'
Em outubro, portos de Long Beach e Los Angeles tinham mais de 50 navios com cont�ineres parados (foto: Arte EM)

Portos mar�timos dos Estados Unidos, Inglaterra, Emirados �rabes e muitos outros est�o  congestionados, precisando, �s vezes, esperar at� semanas para desembarcarem cont�ineres com suas mercadorias . S�o filas enormes que ultrapassam a marca de 50 navios estacionados em um �nico porto, sendo que esses podem chegar a medir o equivalente a tr�s campos de futebol. Por isso, fizemos esse v�deo #PraEntender como seu Natal pode ser afetado pelo congestionamento mar�timo mundial.

Para mais v�deo como este, acesse nosso canal


A pandemia influenciou diretamente o mercado de compras on-line. Na falta das lojas f�sicas, o p�blico que utilizava esse servi�o em nichos espec�ficos, como roupas e eletr�nicos, se expandiu e adotou a pr�tica para todo tipo de mercadoria. Segundo a consultoria Capital Economics, a compra de artigos esportivos, por exemplo, aumentou 74%, enquanto a de eletrodom�sticos subiu 49%.

Em outubro, nos Estados Unidos, os portos de Long Beach e Los Angeles continham mais de 50 navios com cont�ineres parados, � espera de descarregamento. As cidades no estado da Calif�rnia s�o as principais rotas de entrada nos Estados Unidos de produtos vindos da �sia.  Na Europa, o congestionamento nos portos brit�nicos podem durar meses .

Navios atracados no porto de Santos (SP)
Nos �ltimos anos a exporta��o brasileira de commodities para a China aumentou (foto: PELC RJ)
Segundo o Container Trade Statistics, que produz dados sobre a situa��o mar�tima, nos primeiros oito meses de 2021, o volume de carga enviado da �sia para os EUA aumentou cerca de 25% em compara��o com o mesmo per�odo de 2019. Ou seja, antes da pandemia de COVID-19.
 
A China, como economia-chave no cen�rio mundial, sentiu esse aumento no volume de importa��es, que s�o as compras, e exporta��es, as vendas, sendo respons�vel por boa parte das transa��es internacionais. 

Contêineres empilhados em um porto
Milhares de cont�ineres est�o parados nos portos de todo o mundo (foto: Reuters/Ronen Zvulun)
Segundo Dawisson Lopes, doutor em ci�ncia pol�tica e professor de Rela��es Internacionais na Universidade Federal de Minas Gerais, o Brasil tamb�m faz parte das cadeias de com�rcio internacional e tem a China como um de seus principais compradores. E, por isso, o engarrafamento de navios afeta, tamb�m, a economia brasileira.

“Para o Brasil fechar as contas, atualmente, precisa de forma massiva das importa��es chinesas. Por isso, problemas com a China ser�o contrabandeados para o nosso pa�s.”, explicou o professor.

Por que os portos est�o congestionados?

Alguns fatores podem explicar o congestionamento de portos ao redor do mundo.  O primeiro deles � a falta de m�o de obra portu�ria para receber a demanda dos pa�ses .

Quando o coronav�rus come�ou a se espalhar pelo mundo, os portos se tornaram um grande foco de dissemina��o da doen�a, devido ao seu tr�fego internacional, o que acarretou fechamentos e redu��o dr�stica da m�o de obra.
 
Gráfico mostra o aumento de 600% no preço do contêiner
O pre�o do aluguel de um cont�iner de 40 p�s subiu 600% em rela��o a anos anteriores (foto: World Container Index (adaptado por Farmnews))


Com a lenta volta � normalidade, o translado de mercadorias foi se restabelecendo, enquanto o trabalho de escoamento continuou defasado.

Al�m disso, o pre�o dos cont�ineres disparou. De acordo com a Dewry, empresa de pesquisa e dados mar�timos, se antes da pandemia empresas alugavam esses produtos por, aproximadamente, 8 mil reais, agora s�o necess�rios nada menos que 53 mil reais para utilizar o mesmo espa�o; o aumento foi de 600%.



Os reflexos dessa estrutura log�stica afetam diretamente a popula��o, uma vez que, em �pocas de grande movimento de mercadorias, como Black Friday e Natal, os produtos que deveriam estar dispon�veis para compra passam a se encontrar em falta, aumentando o pre�o desses.
 
(*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Rafael Alves) 


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