O ministro da Economia, Paulo Guedes, afastou que seja "fura teto" e afirmou que seu papel � avaliar o limite de aumento de gastos para n�o abalar os fundamentos fiscais. A declara��o foi feita ao lado do presidente Jair Bolsonaro, ap�s rumores de que poderia deixar a pasta em meio a manobras no teto de gastos para bancar a eleva��o do Bolsa Fam�lia.
Em outro momento, Guedes disse que a mudan�a no indexador do teto de gastos � "defens�vel tecnicamente" e que n�o altera os fundamentos fiscais da economia. "Vim (para o governo) acreditando no presidente, Congresso e m�dia. Militantes dir�o que sou bolsonarista raiz porque estou ajudando presidente eleito. Acho que o presidente me apoia e quer fazer as reformas. Parece que agora fui promovido para fura teto, para ala pol�tica. N�o acredito nisso."
Guedes ainda disse que "houve toda ideia estapaf�rdia" no caso do aux�lio aos caminhoneiros. Segundo o ministro, o benef�cio da categoria deve custar de R$ 3,7 bilh�es a R$ 3,8 bilh�es. "Falaram em subs�dio para todo o combust�vel brasileiro, chegaria a R$ 100 bilh�es."
O ministro tamb�m mencionou sobre os programas de emprego para mais jovens e pessoas de mais de 55 anos que est�o fora h� bastante tempo do mercado de trabalho, que n�o passaram no Senado. "Houve desacerto pol�tico. Vamos voltar nisso."
D�ficit
O ministro da Economia afirmou que o aumento de gastos para permitir a amplia��o do Bolsa Fam�lia a R$ 400 para 17 milh�es de fam�lias � "plenamente absorv�vel".
Guedes reconheceu que o d�ficit prim�rio previsto para o ano que vem deve ser maior do que o projetado, de 0,5% do PIB. "D�ficit, ao inv�s de ser praticamente zerado ano que vem, que seja de 1%. Que seja d�ficit de 1,5% ano que vem, n�o faz mal, preferimos atender mais fr�geis."
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